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Falta de organização provoca tumulto entre torcedores no Metrô

19 out 2014 - 16h20
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Antes de a bola rolar para o clássico entre Palmeiras e Santos, confusões em locais distantes do estádio do Pacaembu foram registradas neste domingo. Na rodovia Anchieta, uma emboscada deixou um torcedor morto e outro baleado. Já nas linhas de metrô, a falta de organização para levar à Torcida Jovem, organizada alvinegra, ao local do jogo, também causou tumulto.

Com a sede localizada na zona leste de São Paulo, a torcida organizada alvinegra teve que ser escoltada pelos seguranças do metrô por três linhas (Vermelha, Azul e Verde). O problema é que o trem que levava os torcedores era paralisado a cada estação. Desta forma, os palmeirenses desavisados que tentavam acessar o transporte público eram surpreendidos pelos cantos e gritos dos rivais.

Na estação Sé, a mais movimentada da capital paulista, os seguranças tiveram trabalho para promover a baldeação dos santistas da linha vermelha para azul. Além de escoltar os alvinegros, que demoraram a entrar nos vagões e seguir viagem, também eram obrigados a gritar para os palmeirenses desviarem suas rotas, deixando os adversários em único trem.A falta de organização também foi vista pela Linha Verde, que, de acordo com a recomendação inicial da Polícia Militar, seria destinada somente aos santistas. O acesso, porém, também é normalmente usado pelos times mandantes no Pacaembu. Na passagem do trem com torcedores alvinegros, palmeirenses que vestiam a camisa da equipe precisavam ser ‘escondidos’ pelos seguranças.

De acordo com relatos ouvidos na estação Paraíso, responsável pelos cruzamentos das linhas Verde e Azul, torcedores do Palmeiras receberam a recomendação de "dar fim" às suas camisas por causa dos membros da organiza santistas. Já na estação Clínicas, a confusão foi ainda maior, já que a orientação divulgada pela Polícia Militar na sexta-feira não foi seguida.

Os santistas que chegavam com a camisa do clube no local eram escoltados pelos seguranças do metrô, mas não tinham livre acesso pela estação, sendo deslocados a um canto da estação. Os palmeirenses, mandantes do clássico, que deveriam usar outros acessos, estavam em maior número, e por isso poderiam circular normalmente. Ainda assim, não houve registros de brigas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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