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Conmebol mantém final da Libertadores em Lima, mas monitora situação após estado de emergência

Capital peruana sofre com onde de violência causa por instabilidade política no país

22 out 2025 - 12h40
(atualizado às 15h06)
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A pouco mais de um mês da final da Copa Libertadores, o presidente do Peru, o recém-empossado José Jerí, declarou estado de emergência em Lima, por 30 dias, por causa da onda de violência que afeta a cidade. A Conmebol decidiu a manter a decisão na capital peruana apesar dos problemas, mas monitora de perto a situação e está em contato com as autoridades locais para novas atualizações.

A entidade considera o período de 40 dias razoável para fazer qualquer alteração de data caso precise mudar o lugar da final. Palmeiras e Flamengo, únicos brasileiros vivos na competição, ainda não manifestaram preocupação à Conmebol com a situação de Lima.

Na última semana, a Conmebol se reuniu com a presidente Leila Pereira e o mandatário rubro-negro Luiz Eduardo Baptista, além das lideranças de LDU e Racing, outros dois times nas semifinais da Libertadores. Contudo, o Estadão apurou que a instabilidade em Lima não foi abordada no encontro realizado na sede da entidade, em Luque, no Paraguai.

A final da Libertadores está marcada para 29 de novembro, no Estádio Monumental, uma semana após o término do período estabelecido pelo pelo governo. O estado de emergência também se estende a cidade de Callao. O Peru vive clima de instabilidade política após o congresso aprovar a destituição da presidente Dina Boluarte, em 10 de outubro, sob a acusação de "incapacidade moral".

Final da Libertadores em Lima, no Peru, está amaçada após cidade entrar em estado de emergência.
Final da Libertadores em Lima, no Peru, está amaçada após cidade entrar em estado de emergência.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Sob o estado de emergência, o governo pode ordenar que as forças armadas saiam às ruas para patrulhar a cidade e colaborar com a polícia na manutenção da ordem. O governo também pode restringir ou suspender determinadas liberdades públicas, como o direito de reunião e a inviolabilidade do domicílio. Lima sofre com a violência urbana e já esteve em estado de emergência entre março e julho deste ano.

Como antecipou o colunista Marcel Rizzo, caso a Conmebol decida tirar a final da Libertadores de Lima, a alternativa seria Assunção. A capital do Paraguai também receberá a decisão da Copa Sul-Americana, uma semana antes, em 22 de novembro, em estádio a ser anunciado.

A troca do local da final em não seria inédita: em 2019, Flamengo e River Plate se enfrentariam em Santiago, no Chile, mas a convulsão política no país obrigou a Conmebol a mudar a decisão para Lima, onde atualmente ocorrem protestos similares. Na ocasião, o Flamengo bateu o River Plate por 2 a 1 e se sagrou campeão.

O Flamengo enfrenta o Racing, no Maracanã, nesta quarta-feira, 22, pelo jogo de ida do confronto das semifinais da Libertadores. Já nesta quinta, o Palmeiras joga na altitude de Quito contra a LDU. Cariocas e paulistas fazem as partidas de volta nos dias 29 e 30 de outubro, respectivamente.

Estadão
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