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Lutas Olímpicas

Empolgado com segunda medalha, Baby avisa: "Vou tentar a terceira"

12 ago 2016 - 18h20
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Depois de entrar para história do judô brasileiro ao conquistar segundo bronze consecutivo de sua carreira em Jogos Olímpicos, o judoca paranaense Rafael Silva, o Baby, avisou que irá em busca da terceira medalha em Tóquio 2020.

Baby caiu nas quartas de final para o "fenômeno" francês Teddy Riner, que repetiu o ouro de Londres no Rio de Janeiro, mas, assim como na capital londrina há quatro anos, soube se recuperar e saiu da Arena Carioca 2 com uma nova medalha no peito.

"Vou tentar (a terceira medalha). Tenho que vivenciar ano a ano, cada competição. E vamos ver o que acontece", afirmou Baby após a nova conquista.

Apenas outros quatro judocas brasileiros têm duas medalhas olímpicas. Ontem, Mayra Aguiar se tornou a primeira a mulher a atingir tal feito, também com dois bronzes. Antes de Baby, entre os homens, Aurélio Miguel, Tiago Camilo e Leandro Guilheiro tinham subido ao pódio olímpico em duas oportunidades.

"Está caindo a ficha ainda. Eu dei um abraço no Leandro (Guilheiro), conversamos um pouco antes das minhas disputas aqui na tarde. Estou feliz de desenvolver meu judô, de conseguir colocar isso no tatame em uma competição importante como essa, tudo que eu venho trabalhando, evoluindo. Estou feliz de ter lutado bem", ressaltou Baby, quando perguntado sobre a entrada no seleto grupo.

Fora a recuperação dentro da própria competição, Rafael Silva viveu um ciclo difícil. O judoca sofreu uma lesão muscular que o tirou da disputa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. No entanto, se reergueu e fez história.

"Estou feliz demais com essa conquista. Medalha em casa é diferente, a torcida influenciou bastante a cada shido e a cada projeção que eu fiz. Depois de uma lesão grave em 2015, tive muita fé, Deus me ajudou bastante a me recuperar, a ter essa confiança para voltar a lutar bem. Essa medalha vem para coroar todo esse trabalho", destacou Baby.

Para o judoca paranaense, a medalha de hoje teve um "gostinho a mais". Não só por ter sido a vitória da superação de vários problemas, mas também pela presença da torcida brasileira na Arena Carioca 2, que emocionou o atleta durante as lutas.

"É difícil comparar. Acho que hoje eu fiz uma luta dura com o Teddy (Riner), lutei com adversários diferentes, foi tudo diferente. Vim de uma recuperação, então teve um gostinho a mais, também por estar em casa, com a torcida. Era uma gritaria que emocionava muito", disse o brasileiro, avaliando também a luta que o tirou de uma possível disputa do ouro.

"Foi uma luta difícil (contra o Teddy). Eu fui para tentar jogar ele no chão. Sabia que no shido (punição) seria difícil, ele é um adversário duro, mas atrapalhei, dei uma canseira nele. É um privilégio fazer parte da geração desse cara. Ele é diferenciado", concluiu Baby.

EFE   
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