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Lutas Olímpicas

Com nome cantado após eliminação, Penalber se diz envergonhado por resultado

9 ago 2016 - 14h47
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Atuando em casa por ser natural da cidade do Rio de Janeiro, Victor Penalber afirmou nesta terça-feira, após ser eliminado de forma precoce na disputa da categoria meio-médio (até 81kg) do judô nos Jogos Olímpicos de 2016, que se surpreendeu com a reação positiva da torcida e revelou ter sentido vergonha por não ter sido capaz de seguir na competição.

A expectativa era grande na Arena Carioca 2, palco do primeiro ouro de judô e do Brasil nos Jogos Olímpicos, conquistado ontem por outra carioca, Rafaela Silva, até porque Penalber era a principal esperança brasileira de medalha no judô emntre os homens. Mesmo sem o resultado esperado, o atleta disse ter feito uma luta de igual para igual com Sergiu Toma, que defende os Emirados Árabes Unidos no torneio, mas nasceu na Moldávia.

"Apesar de ter perdido de ippon, sei que foi uma luta muito igual e que o ippon poderia ter sido a meu favor. Fui buscar o resultado. Talvez por isso a torcida tenha gritado meu nome. Até me surpreendi no momento em que sai do tatame, que a torcida gritou meu nome. Não sabia o que pensar. Estava até meio envergonhado, para falar a verdade. Só fico muito triste de não ter seguido mais na competição", afirmou o judoca após a derrota na segunda luta.

"O que deu errado? Esse é um esporte de alto rendimento. Temos os melhores atletas do mundo competindo. Sabia que era uma luta muito difícil, para mim já era uma final, e entrei concentrado. Mas ele foi mais rápido na pegada e, no momento em que eu tentei arrancar a pegada dele, acabei me desequilibrando e tomando um wazari", avaliou.

"Isso mudou totalmente a estratégia da luta. Tive que me abrir, tanto que deu para ver que a luta foi bastante aberta, com muita pontuação. Fui buscar a vitória, mas o esporte de alto rendimento é cheio de 'se'. Se eu não tivesse levado o wazari no início, se meu yuko, na verdade, tivesse sido um wazari, teria zerado a luta. Talvez fosse tudo diferente. É aprender e evoluir", completou o judoca, sem questionar as decisões da arbitragem durante a luta.

"Tentei forçar o wazari, só que, na verdade, ele caiu bem lado. Eu tentei puxar para que ele rolasse as costas, mas foi um yuko mesmo. Como eu falei, se tivesse puxado um pouquinho mais a manga antes, seria diferente. É detalhe. Judô é difícil", concluiu.

EFE   
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