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Vadão diz que goleada poderia ser maior e não confirma Marta

Treinador elogiou a postura da equipe, mas lamentou a enorme quantidade de chances perdidas pela Seleção Brasileira na partida

9 jun 2019 - 14h04
(atualizado às 14h23)
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Foto: Reuters

Os três gols de Cristiane deram a vitória de 3 a 0 ao Brasil contra a Jamaica na estreia da Copa do Mundo feminina, neste domingo, no Stade des Alpes, em Grenoble (FRA). Após o confronto, o técnico Vadão elogiou as jogadoras pela partida feita, mas lamentou a quantidade de gols perdidos pela equipe. As brasileiras poderiam ter feito uma vantagem maior no placar pelo domínio.

"Começamos bem. Tivemos uma vitória muito boa. Poderia ter sido mais elástica. A gente não pensa na goleada, mas sim no saldo de gols no final dos três jogos. Mas de qualquer forma me deixou satisfeita a equipe, jogamos uma partida muito boa e consciente. Os erros do fim do jogo foram mais por causa do desgaste físico", salientou

O treinador, inclusive, não confirmou se contará com Marta para o duelo contra a Austrália, na próxima quinta-feira. A camisa 10 ficou no banco de reservas, apesar de não ter condições de entrar em campo por conta da lesão muscular na coxa esquerda. "Quem escala a Marta é o departamento médico", disse o treinador. Ele afirmou que ainda vai conversar com a comissão e a própria atleta para definir.

"Tive o cuidado de dizer que a Marta queria ficar com as companheiras, pois poderiam achar que ela estava em condições de jogar. Eu espero o aval do departamento médico para escalar ela. Não é técnico. Ela treinou hoje e ontem, está treinando mais forte a cada dia", disse, falando ainda sobre as mudanças feitas no time.

Foto: Denis Balibouse / Estadão

"Estamos em momento de cuidado com as atletas, tivemos muitos problemas de lesões. Foi mais uma prevenção às substituições que foram feitas", completou.Na próxima rodada, o Brasil encara a Austrália, algoz recente e que costuma dar dificuldade às brasileiras. Na estreia, as australianas perderam para a Itália de virada e fazem jogo de vida ou morte na próxima quinta-feira, às 13h.

"A Jamaica é uma equipe que não faz uma pressão muito forte. Conseguimos tocar entre as linhas, foi um jogo mais apoiado porque a maneira do adversário permite. Em alguns momentos não vamos conseguir fazer isso. A Austrália é um adversário desagradável para nós, mas nós também somos para elas. Vai ser um jogo dificílimo. A Itália cresceu nos últimos anos. Já é um jogo totalmente diferente. Temos que estudar bem", avaliou Vadão.

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