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Títulos e treinos com Barão: conheça o faixa-preta Henrique Freire

Pupilo de Wagner Guimarães, o Boca, Henrique foi graduado à faixa-preta em 2015; atualmente, aos 32 anos, o lutador vive um período nos Estados Unidos para treinar

27 mar 2020 - 19h30
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A vida de um faixa-preta que é professor e competidor de Jiu-Jitsu não é fácil. Conciliar os dois é sempre uma tarefa delicada e manter a excelência requer muita disciplina. Henrique Freire é pupilo de Wagner Guimarães, o Boca, e foi graduado à faixa-preta em 2015. Atualmente, aos 32 anos, o lutador vive um período nos Estados Unidos para treinar, competir e também ajudar na aplicação de aulas na academia Boca Team BJJ.

Henrique ao lado do ex-campeão do UFC Renan Barão nos Estados Unidos (Foto: Arquivo Pessoal)
Henrique ao lado do ex-campeão do UFC Renan Barão nos Estados Unidos (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Lance!

Henrique vem há três anos passando temporadas nos Estados Unidos participando de diversos Opens e torneios maiores, como Pan e Mundial Master. Além de colecionar medalhas douradas na classe master como no Miami, Atlanta, Nashiville e New York Open, o casca-grossa, que também participa de treinos na academia Fabin Rosa BJJ em Orlando, almeja as primeiras posições do ranking mundial da IBJJF. O paraibano aparece próximo ao Top 50 do master 1 na faixa-preta, que conta com mais de 1800 atletas.

Em um bate-papo com a TATAME, o faixa-preta contou sobre a rotina de lutar e aplicar aulas: - Conciliar o papel de treinador e atleta de competição é muito difícil, porque tenho que dar o meu melhor para meus atletas e também dar meu melhor no meu treino. Fazer as duas coisas não é fácil. Atualmente, estou ajudando no treinamento dos atletas André Cunha, Renan Barão e Ana Palma. Esse apoio vem dando bons resultados e colocamos o André como 6º melhor faixa-azul do mundo no ranking da IBJJF e também trazendo bons resultados para a Ana Palma, que foi campeã do Pan Kids neste ano - disse.

Natural de João Pessoa (PB), Henrique tem uma filial da Boca Team BJJ na cidade nordestina. Deste modo, com uma experiência adquirida entre o Jiu-Jitsu e o MMA, o casca-grossa tem sido o responsável pelos treinos de Grappling de Renan Barão, ex-campeão do UFC, que deixou recentemente a franquia. O paraibano contou sobre as diferenças de adaptar o Jiu-Jitsu para o MMA.

- No caso do Jiu-Jitsu competitivo e o Jiu-Jitsu para o MMA não podemos tentar executar nem todas as posições, porque no MMA estamos expostos a chutes e socos. Por conta disso, temos que adaptar nosso Jiu-Jitsu para sermos mais ofensivo e ao mesmo tempo eficazes. Trabalhamos muitas repetições e takedowns próximos a grade, juntamente com pegadas de costas e outros detalhes - contou.

Assim que entrou 2020, Henrique tinha como objetivo participar três importantes competições da IBJJF. O Pan (Califórnia), Brasileiro (São Paulo) e Mundial Master (Las Vegas). No entanto, os dois primeiros foram adiados por conta do avanço do novo coronavírus (Covid-19). Com cuidado e aproveitando a disponibilidade de um tatame em casa, o professor contou como vem fazendo para manter a forma e também destacou a importância de relaxar o corpo.

- O coronavírus atrapalhou o ritmo de treinos. Mas, como eu tenho um tatame em casa, estou conseguindo minimizar esse dano e estou realizado minha preparação. Também tenho feito a minha dieta na espera pelas competições. Assim que voltar os torneios, estou aproveitando essa quarentena para continuar estudando em casa. É bom também para dar um descanso ao corpo. Estava em um ritmo muito intenso, lutando todo fim de semana - concluiu.

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