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Ronaldinho fez depósito de R$ 42 mil para naturalização

Ministro da Secretaria Nacional Anticorrupção do Paraguai falou em entrevista à rádio

9 mar 2020 - 21h19
(atualizado às 22h02)
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O caso envolvendo a prisão de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis ganhou um novo capítulo. Em entrevista à Rádio "ABC Cardinal 730 AM", do Paraguai, o ministro da Secretaria Nacional Anticorrupção, René Fernández, revelou que há indícios que o ex-jogador e o seu irmão depositaram dinheiro para iniciar o processo de naturalização.

Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai com passaporte falso (Foto: Norberto DUARTE / AFP)
Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai com passaporte falso (Foto: Norberto DUARTE / AFP)
Foto: LANCE!

A quantia depositada gira em torno de 59 milhões de guaranis (cerca de R$ 42,6 mil reais) em uma conta do Banco Nacional do Fomento (BNF), do Paraguai. O valor seria uma espécie de caução para o início do processo. René Fernández, no entanto, não explica se é possível fazer tal pagamento mesmo sem os pré-requisitos mínimos para a naturalização.

"Temos o dado de que uma funcionária do banco andou com os trâmites. O depósito foi feito e não chegou a ser identificado como parte de um trâmite de naturalização. É uma conta que se habilita para esse tipo de processo. Eles, por ser estrangeiros, não podem ter contas comerciais. O dinheiro segue depositado e não foi extraído ainda. Esse depósito é do fim de dezembro e tentaram retirá-lo em janeiro", afirmou René. Ronaldinho Gaúcho foi preso na última quinta-feira, no Paraguai, por conta de documentos adulterados com informações falsas. A defesa do ex-jogador e do seu irmão Assis, que também foi detido, alega que eles não sabiam da irregularidade e já solicitou um pedido para cumprir prisão domiciliar. Eles cumprem prisão preventiva decretada no último sábado.

Sergio Moro entra no caso

A assessoria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, confirmou neste segunda-feira que houve um contato com as autoridades paraguaias com o objetivo de obter informações sobre a situação de Ronaldinho. Apesar de entrar no circuito, Moro reiterou que respeitará a soberania do país vizinho.

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