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Paquetá não sente o peso da camisa 10 e rende o esperado na Seleção

Meia do Milan iniciou o amistoso com o Panamá como camisa 10 e, além do gol, mostrou que vai ser importante neste novo ciclo da Amarelinha

24 mar 2019 - 08h14
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O frustrante empate em 1 a 1 do Brasil com o Panamá teve pontos positivos a serem sublinhados. O principal atende por Lucas Paquetá, que, com a ausência de Neymar, assumiu a camisa 10 e esteve à altura da responsabilidade enquanto esteve em campo. E a sua importância vai além do gol.

Era fundamental que Lucas Paquetá rendesse ao lado de Arthur e Casemiro, pois Tite já sinalizou que contará em profusão com a sua capacidade de ocupar espaços, colaborar na transição e, principalmente, ser um elemento surpresa na área adversária - inclusive, foi através da infiltração que foi à rede.

Mapa de calor de Paquetá mostra que o meia não fica estático do lado esquerdo do campo (Foto: Reprodução / Footstats)

Paquetá tem apenas 21 anos e, nas Olimpíadas de 2020, terá idade para poder atuar nos Jogos de Tóquio. A tendência é que o meia, mesmo em um concorrido setor, ganhe mais minutos no amistoso com a República Tcheca, nesta terça-feira, quando deve voltar a ser testado como meia pela esquerda, atuando mais próximo à referência (Roberto Firmino ou Gabriel Jesus).

Auxiliar de Tite, Cléber Xavier já revelou - em entrevista ao podcast Footure Futeboleiros - que a comissão técnica da Seleção não o enxerga na função de segundo volante, como Paquetá atuava no Flamengo de Maurício Barbieri, com o argumento de que o jogador do Milan é mais efetivo perto da área.

ALGUNS NÚMEROS DE PAQUETÁ COMO 10

Finalizações certas: 2 (1 gol)

Passes certos: 39 (3 errados)

Desarmes certos: 3

Virada de jogo: 1

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