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Marcão explica a troca que fez a torcida chamá-lo de burro: 'Eu queria um homem de área a mais'

Ao substituir o meia Daniel pelo atacante Lucão durante o empate com a Chapecoense, o ex-volante ouviu tal insulto pela primeira vez como técnico do Fluminense

26 out 2019 - 23h02
(atualizado às 23h11)
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Marcão ouviu pela primeira vez, como técnico do Fluminense, os gritos de 'burro' vindos da torcida. Isso porque, durante o empate em 1 a 1 com a Chapecoense, neste sábado, no Maracanã, o ex-volante escolheu o meia Daniel para dar lugar ao atacante Lucão. Após a partida, o treinador explicou a alteração.

Ao lado do auxiliar-técnico Daniel Cerqueira, Marcão observa o Flu em campo - Mailson Santana/Fluminense
Ao lado do auxiliar-técnico Daniel Cerqueira, Marcão observa o Flu em campo - Mailson Santana/Fluminense
Foto: Lance!

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- Optamos pela saída do Daniel para oxigenar. Queria um homem de área a mais para interceptar a marcação da Chapecoense. O Lucão foi uma opção para fazer pivô, porque estávamos chegando muito pelo lado - disse Marcão durante entrevista coletiva.

Marcão também falou sobre a escalação do time, sem o meia Ganso e com a dupla de atacantes Wellington Nem e Marcos Paulo entre os 11 titulares.

- O Marcos Paulo veio fazendo bons treinos durante a semana, por isso nossa opção por ter um homem de penetração e jogada dentro da área. O Wellington queríamos explorar essa velocidade dele pelo lado, para quebrar no mano a mano, para que os homens de traz chegassem dentro da área, apesar dele ter finalizado algumas bolas - afirmou o ex-volante.

O treinador ainda comentou entrada de Ganso no lugar de Marcos Paulo, nos minutos finais, e ainda comentou sobre a barração do meia.

- Coloquei o Ganso hoje de '10', entre as linhas da Chapecoense, para ter uma peça que pudesse servir os atacantes próximo da área. Ele é uma excelente pessoa, um grande jogador. Batemos um papo sincero, olho no olho, de duas pessoas que se respeitam muito. Deixamos claro, nessa conversa, que estamos pensando na instituição Fluminense. Marcão pensa muito na instituição e o Ganso também.

Sobre a partida diante da Chapecoense, o treinador lamentou a falta de pontaria da equipe.

- Criamos, finalizamos, mas o mais importante não conseguimos: o gol. Trabalhamos na semana para fazer isso sabendo que eles jogariam com uma linha baixa. Falhamos no último passe e na conclusão das jogadas. É um tropeço que lamento bastante afirmou Marcão, que ainda defendeu o lateral-direito Gilberto das vaias dos torcedores:

- Gilberto dentro do grupo é muito forte, expressivo. Cobra de todos os jogadores. Se entrega, se compromete. Em algum momento que torcedor acha que ele não possa render. Mas enquanto a relação de grupo, confiamos nele e o ajudaremos da melhor forma possível.

O Fluminense voltará a campo na quarta-feira, às 21h30, contra o Ceará, no Castelão. Para esta partida, Marcão não poderá contar com o volante Allan, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Yuri e Dodi são as opções que o treinador tem para a posição, mas ele ainda não decidiu que escalará.

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