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Juíza detalha caso Robinho: atos de violência sexual pesados

De acordo com agência de notícias da Itália, uma juíza relatou os motivos da condenação do atacante brasileiro que hoje joga na Turquia. Fato aconteceu em 2013

22 fev 2018 - 21h13
(atualizado às 21h45)
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Robinho em sua chegada ao clube da Turquia, onde joga atualmente (foto: Reprodução/Twitter)
Robinho em sua chegada ao clube da Turquia, onde joga atualmente (foto: Reprodução/Twitter)
Foto: Lance!

A agência italiana de notícias ANSA divulgou nesta quinta-feira que uma juíza da nona seção do Tribunal de Milão, na Itália, revelou os motivos que levaram à condenação de Robinho por "violência sexual em grupo" contra uma jovem albanesa. De acordo com o relatório, o atacante e um amigo (Ricardo Falco) demonstraram "desprezo absoluto" pela jovem, "exposta a humilhações repetidas, bem como a atos de violência sexual pesados", que foram descobertos em "conversas interceptadas".

"Termos chulos e desdenhosos, sinais inequívocos de falta de escrúpulos e quase consciência de uma futura impunidade", relata o texto. "Isso levou o acusado até mesmo a rir várias vezes do incidente, destacando assim um absoluto desrespeito pela condição da vítima", completa.

Robinho defende hoje o Sivasspor, da Turquia. Em 22 de fevereiro de 2013, Robinho atuava pelo Milan (ITA). A vítima de estupro tinha 22 anos. De acordo com a investigação, houve participação de cinco pessoas, além do jogador. Somente Ricardo Falco foi identificado. Os outros réus não foram encontrados e, por isso, o processo deles acabou suspenso. A condenação para Robinho e Falco é de nove anos de prisão.

"Uma história caracterizada agora por emoção intensa, por tons subjugados, típicos de uma pessoa que chegou com esforço para fazer a queixa, e isso parece particularmente fraco diante do caso", diz a sentença, sobre a vítima, que relatou conhecer Robinho e seus amigos. Ela estava com duas amigas no Sio Café, em Milão, em uma festa.

De acordo com a jovem, os réus ofereceram bebida até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor". O grupo teria levado a albanesa para um espaço menos movimentado da boate, onde manteve "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".

A defesa diz que não há nenhuma prova de que a vítima não tenha consentido com a relação nem de que ela teria ingerido bebida alcoólica. Robinho nega ter participado do episódio.

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