PUBLICIDADE

LANCE!

Filha de Aidar desabafa no Twitter e fala até em renúncia

10 out 2015 - 15h26
(atualizado às 16h49)
Compartilhar
Exibir comentários

A crise política do São Paulo tem tirado o sono dos familiares do presidente Carlos Miguel Aidar nos últimos dias. Na madrugada deste sábado (10), uma das filhas do mandatário, Mariana Aidar, desabafou no Twitter contra o momento conturbado, revelou uma longa conversa com o pai e citou até mesmo a possibilidade de o cartola deixar a presidência do clube.

Presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, foi defendido pela filha Mariana no Twitter
Presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, foi defendido pela filha Mariana no Twitter
Foto: Marcello Zambrana/AGIF / LANCE!Press

"Saindo da casa do meu pai. Eu e minhas irmãs tivemos uma longa conversa com ele, para entender tudo que está acontecendo. Só queremos a paz de volta em nossas vidas. Nem que para isso ele tenha que sair da presidência", escreveu a empresária, que já foi, inclusive, pivô de algumas das acusações contra a gestão iniciada por Aidar em abril do ano passado.

A pressão sobre o presidente do Tricolor foi intensa nesta semana, principalmente após a briga com o ex-vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro e o pedido de demissão coletivo de quase toda a diretoria. Depois, um e-mail de Ataíde para Aidar com acusações sobre supostas irregularidades em negociações de atletas e no contrato com a Under Armour, além da promessa da divulgação de um áudio, reforçaram o coro pela renúncia.

Nessa sexta-feira (9), ficou acertado que uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo será realizada no dia 22 de outubro, com a convocação oficializada na próxima terça (13). No encontro no salão nobre do Morumbi, serão apresentadas provas contra Aidar, e a moção de desconfiança, que pode acarretar no impeachment do presidente, voltará à pauta.

Em caso de renúncia ou impeachment, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho, assume a presidência por 30 dias até a realização de novas eleições. Nos primeiros dias do estopim da crise, a base aliada articulava um pedido de licença para Aidar, para que a situação seguisse no poder. O temor dos cartolas em se reaproximarem do mandatário, no entanto, enfraqueceu a estratégia e deixou Aidar ainda mais isolado.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade