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FBI afirma que conta de Ricardo Teixeira em Mônaco é suspeita

11 jun 2015 - 10h56
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O FBI suspeita que Ricardo Teixeira recebeu dinheiro por votar no Qatar para ser sede da Copa do Mundo de 2022. Isso porque, segundo informações do Estado de S.Paulo, os investigadores norte-americanos identificaram depósitos vindos de empresas do Golfo Pérsico nas contas do ex-presidente da CBF em Monâco.

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF
Foto: Divulgação

Na semana passada, foi descoberto que a empresa Kentaro, que era responsável por organizar os amistosos da Seleção Brasileira de 2006 a 2012, foi alvo de uma ação na Justiça suíça. Um amistoso entre Brasil e Argentina no Qatar, em 2010, foi alvo de questionamentos. A suspeita é de que a partida foi usada pelos empresários e os organizadores da Campanha do Mundial de 2022 no Qatar como propina para Ricardo Teixeira e Julio Grondona, então presidente da Associação Argetina de Futebol. Os dois votaram no país para sediar a Copa de 2022 alguns dias depois.

Segundo o Estadão, a Fifa fez uma investigação interna e não encontrou indícios que o jogo tenha sido usado como propina. Porém, tanto o FBI quanto investigadores suíços apontam que as empresas que fizeram os pagamentos são as mesmas que atualmente estão construindo os locais que receberão os jogos da Copa de 2022.

Não é a primeira vez que a conta de Teixeira em Mônaco é citada. Durante a Copa de 2014, o site francês Mediapart, dedicado ao jornalismo investigativo, revelou uma ligação em que banqueiros falam da conta do ex-presidente da CBF de 30 milhões no principado.

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