Preso, Marin contesta extradição e alega falta de provas
Ex-presidente da CBF, José Maria Marin foi ouvido pela primeira vez pelas autoridades da Suíça desde que foi preso, em 27 de maio. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, o cartola brasileiro contestou a extradição para os Estados Unidos e a sua defesa alegou que não há provas na acusação feita contra ele.
Segundo a publicação, Marin estava acompanhado de dois advogados, além de um intérprete judicial e um representante da polícia suíça. O advogado de Marin contou que o brasileiro foi questionado se sabia dos crimes de que foi acusado. O dirigente respondeu que sim. Mais outras 14 perguntas foram feitas, mas nenhuma delas sobre o mérito dos crimes.
A audiência desta terça é o primeiro passo para a extradição para os EUA, solicitada pelas autoridades americanas no último dia 2. José Maria Marin responde por crimes de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração envolvendo recebimento de propina em acordos para transmissão de competições como a Copa América e Copa do Brasil.
Ainda de acordo com a Folha, os advogados do dirigente tem até o dia 28 de julho para apresentar uma defesa técnica contra a extradição.