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Com receio de perder joias, Fluminense quita um mês de salário de Miguel e Marcos Paulo

Temendo perder as crias de Xerém na Justiça, diretoria prioriza pagamento aos jogadores. Nesta sexta-feira o clube completou três meses de salários atrasados

6 dez 2019 - 17h53
(atualizado às 18h02)
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Nesta sexta-feira venceu mais um mês de salário no Fluminense e o clube chegou ao terceiro em atraso com os jogadores e funcionários. Com isso, qualquer atleta pode entrar na Justiça e conseguir a rescisão de contrato com o Tricolor.

Marcos Paulo e Miguel são ativos importantes do Tricolor (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Marcos Paulo e Miguel são ativos importantes do Tricolor (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!

Temendo perder algumas joias do elenco, a diretoria prorizou o pagamento a Marcos Paulo e Miguel, que receberam os vencimentos referentes ao mês de setembro. A informação foi divulgada inicialmente pelo site do Globo Esporte. O presidente Mário Bittencourt emitiu uma nota afirmando que pretende quitar os atrasados na semana que vem.

"Na semana passada recebemos um valor menor que entrou na conta do clube. Para não termos bloqueio neste valor iniciamos o pagamento dos funcionários que ganham menos. Pagamos também boa parte dos prêmios das vitórias no campeonato com os jogadores. Iniciamos o pagamento dos salários do mês de setembro mas sofremos um novo bloqueio judicial que travou nossa conta. Assim que liberarmos o bloqueio vamos reiniciar o pagamento da folha de setembro. Na semana que vem vamos regularizar as folhas em atraso. Estamos trabalhando pra isso dia e noite".

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Não é a primeira vez que a gestão de Mário Bittencourt priorizou o pagamento individualizado. Em julho, a diretoria acertou débitos com o atacante Pedro, antes de quitar o salário do elenco e funcionários. Na ocasião, o Flamengo estava tentando a contratação do jogador.

O intuito nas duas ocasiões foi evitar perder o jogador na Justiça. Recentemente, o Fluminense se envolveu em uma grande disputa nos tribunais com o meia Gustavo Scarpa, que em 2018 conseguiu se desvincular do clube após o terceiro mês de salário atrasado.

No fim do imbróglio, o Tricolor recebeu do Palmeiras apenas 1,5 milhões de euros, muito menos do que os 6 milhões de euros que foram oferecidos anteriormente.

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