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Após estreia, Fagner fala em deixar seu nome na história da Seleção

Lateral-direito foi novidade do time no duelo contra a Costa Rica na última sexta-feira e teve boa atuação. Agora, ele espera se manter no time até o fim e atingir a consagração

24 jun 2018 - 13h13
(atualizado às 15h10)
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Fagner chegou para ficar. Novidade da Seleção Brasileira diante da Costa Rica por conta da lesão de Danilo, o lateral-direito já projeta continuidade para entrar para a história. Ele sabe que isso acontecerá com a conquista da Copa do Mundo na Rússia e, para isso, espera ter conquistado de vez a condição de titular.

Fagner, em entrevista coletiva pela Seleção Brasileira
Fagner, em entrevista coletiva pela Seleção Brasileira
Foto: Pedro Martins / MoWA Press / Lance!

Neste domingo, foi ele o entrevistado do dia na Seleção. Em uma das perguntas, o jornalista levantou uma hipótese na qual Fagner voltaria ao banco, com o retorno de Danilo. No mesmo momento, o lateral do Corinthians bateu na mesa da entrevista.

- Já bati três vezes aqui na madeira, porque você quer me tirar do time (risos) - brincou Fagner.

O otimismo do jogador justifica-se. Ele teve uma atuação muito elogiada e confirmou as expectativas depositadas pela comissão técnica. Não fez nenhuma falta, desarmou três vezes e deu pelo menos dois bons cruzamentos. Em um deles, Gabriel Jesus acertou o travessão. Fagner sonha alto.

- Primeiro é um motivo de muita felicidade estar aqui, em uma Copa do Mundo, representando meu país. Sei os grandes jogadores que passaram na lateral direita da Seleção, é motivo de orgulho. Busco sempre melhorar, estar bem, e se Deus quiser, tudo ocorrer bem, deixar meu nome na história - afirmou Fagner, que hoje ocupa posto que já foi de Carlos Alberto Torres, Jorginho, Cafú e Daniel Alves.

TITE FALOU SOBRE POSSÍVEL SUBSTITUTO CASO TENHA DE SAIR?

Não foi falado sobre substituto, mas tenho certeza de que quem entrar vai dar seu melhor, fazer com que Seleção siga forte e isso nos deixa tranquilo.

POR ATUAR NO BRASIL, ACHA QUE PERDE NO NÍVEL PARA OS DEMAIS?

Não. O nível de enfrentamento que temos aqui na seleção tranquiliza, e faz com que possa enfrentar qualquer adversário. Enfrentar Neymar, Douglas Costa, Taison, prepara para o jogo. Estou me sentindo bem, tranquilo, para o melhor momento possível.

CHORO DE NEYMAR

Eu imagino, por tudo que ele passou, assim como duas semanas antes da convocação, tive lesão, e a partir daquele momento fiquei na dúvida, não sabia se estaria aqui. Cada um reage de um modo, o dele foi extravasar. Eu fiquei muito feliz de poder atuar, os 90 minutos, depois do risco de ser cortado. Acho que passou um filme na cabeça dele, de fazer o gol, disputar a Copa de novo, que é o sonho de todo atleta que veste a camisa da Seleção, ficamos muito felizes de estar aqui e isso nos deixa muito mais forte.

ANÁLISE DAS ATUAÇÕES DA SELEÇÃO

O mais importante é a gente ter esse crescimento no momento importante da competição. A gente sabe que tem jogo difícil contra a Sérvia, mas fazendo isso que vem fazendo, essas evoluções em dois jogos, implementando tudo isso, cada vez mais o grupo vai se consolidando, criando corpo, para chegar nos momentos decisivos bem fortes.

PRESSÃO SOBRE A SELEÇÃO

Por tudo aquilo que fizemos nas eliminatórias, amistosos, se gera uma expectativa muito grande e você vê para a Copa com o peso de ganhar o jogo. E a gente sabe que do outro lado tem equipes que se preparam muito bem, estudam nossa forma de jogar. No decorrer dos jogos vamos criando situações em cima do improviso, daquilo que o professor passa, para a gente evoluir.

CONVERSA COM TITE ANTES DO JOGO

Em termos de estratégia, aquilo que foi trabalhado, até porque ele trabalha as duas equipes da mesma forma, justamente para que todos estejam preparados. Foi no meu quarto, para eu me preparar que eu iria atuar. Eu já sabia tudo sobre estratégia, porque trabalhava igual as duas equipes.

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