PUBLICIDADE

LANCE!

Aos 40, Glover analisa luta contra Smith e sonha com cinturão do UFC: 'Falta isso na minha carreira'

Embalado por três vitórias seguidas, brasileiro Glover Teixeira enfrenta Anthony Smith na luta principal do UFC Fight Night 171, que acontece nesta quarta-feira (13); confira

13 mai 2020 - 09h13
Compartilhar
Exibir comentários

No auge de seus 40 anos, Glover Teixeira vive a expectativa de mais uma "corrida" rumo ao cinturão. Embalado por três vitórias consecutivas, sendo duas delas por finalização, o brasileiro ocupa atualmente a oitava colocação no ranking meio-pesado do Ultimate e, na quarta-feira (13), terá pela frente o americano Anthony Smith, terceiro colocado na lista, na luta principal do UFC Fight Night 171, que será realizado em Jacksonville, na Flórida (EUA).

Glover (à esquerda) vai atrás da sua quarta vitória consecutiva no Ultimate (Foto: Reprodução Instagram)
Glover (à esquerda) vai atrás da sua quarta vitória consecutiva no Ultimate (Foto: Reprodução Instagram)
Foto: Lance!

Para o mineiro, sua experiência é um fator determinante na busca por um novo title shot. Glover já disputou o cinturão dos meio-pesados em 2014, sendo derrotado por Jon Jones na decisão unânime após cinco rounds, e soma outros combates contra oponentes da elite da divisão. Em entrevista à TATAME, o lutador brasileiro falou da expectativa de chegar próximo à disputa de título em caso de um triunfo sobre Smith.

- O cinturão ainda está na minha cabeça, sim, ainda mais porque eu venho de boas vitórias. Vencendo essa luta contra o Smith, eu volto a ficar bem perto de uma disputa de título. Eu já estive perto do cinturão várias vezes, já lutei pelo título, então certamente o cinturão é a única coisa que falta na minha carreira. Mas não encaro como uma pressão. Eu já tive isso antes, mas agora, mais experiente, procuro pensar luta a luta - afirmou.

Confira a entrevista com Glover Teixeira na íntegra:

- Academia fechada e preparação em meio à quarentena

Minha academia acabou fechando para aulas em março por conta de toda essa situação envolvendo o coronavírus, foi a ordem que recebemos. Nesse período, eu já estava em processo de camp e consegui fechar quatro pessoas para me auxiliarem nessa preparação, com os devidos cuidados, é claro. Minha academia estava fechada e eu continuei indo lá apenas para treinar, com meu treinador e poucos parceiros de treino. A rotina foi essa, da academia para casa, de casa para a academia, tomando todas precauções.

- Maior dificuldade em se preparar na atual situação

A maior dificuldade foi em relação às pessoas que eu costumo treinar e não puderam treinar comigo por conta de toda essa situação. Mas a gente conseguiu fazer o camp com quatro pessoas e não tenho do que reclamar, foi uma preparação perfeita, com ótimas pessoas ao meu lado. Agora é colocar toda a experiência que nós temos em jogo nessa luta e fazer de tudo para sair com uma vitória na quarta-feira.

- Análise do seu confronto contra o Anthony Smith

Vai ser uma luta dura, porque tanto em pé quanto no chão, o cara é bom. Acho que vai ser um duelo bem imprevisível, porque qualquer um de nós pode nocautear ou até mesmo levar para o chão e finalizar. Vai ser um combate parecido com o que fiz contra o Krylov, que foi uma luta lá e cá, mas eu consegui sair vitorioso.

- Probabilidade do Smith levar o combate para o chão

Não sei se ele vai chegar a levar a luta para o chão, de fato, mas ele tem condições para isso, e também para manter a luta em pé. Ele não é um cara só do Wrestling, como outros caras da divisão. Ele tem chances em pé e no chão, assim como eu, e me preparei muito para poder estar bem em todas as situações que a luta se desenrolar. Para falar a verdade, eu nem sei como vai ser essa luta, até porque eu procuro analisar isso justamente na hora da luta. Mas, primeiramente, eu sempre procuro buscar o nocaute. Se for preciso levar para o chão, eu levo, mas vamos ver como tudo vai ser no decorrer.

- Foco em conquistar o cinturão meio-pesado do UFC

O cinturão ainda está na minha cabeça, sim, ainda mais porque eu venho de boas vitórias. Vencendo essa luta contra o Smith, eu volto a ficar bem perto de uma disputa de título. Eu já estive perto do cinturão várias vezes, já lutei pelo título, então certamente o cinturão é a única coisa que falta na minha carreira. Mas não encaro como uma pressão. Eu já tive isso antes, mas agora, mais experiente, procuro pensar luta a luta.

- Possíveis adversários na corrida pelo title shot

Eu não escolho luta. Claro que respeito todos os lutadores e tenho um grande respeito por cada um, mas eu luto com todos que estiverem na minha frente. Eu quero chegar ao topo, quero o cinturão e é isso que importa. Primeiro eu tenho que passar pelo Anthony Smith, mas depois, já quero voltar a treinar.

- Polêmicas envolvendo o atual campeão Jon Jones

Eu nunca acreditei que em algum momento o UFC fosse punir o Jon Jones a ponto de tirar o cinturão dele. Ele já chegou a fazer coisas piores, teve um caso de atropelamento envolvendo uma mulher grávida, entre outras coisas, mas sobre essa última polêmica envolvendo o nome dele, realmente não passou pela minha cabeça que o UFC fosse puni-lo, e pelo visto, de fato, ele não vai,

CARD COMPLETO:

UFC Fight Night 171

Jacksonville, na Flórida (EUA)

Quarta-feira, 13 de maio de 2020

Card principal

Peso-meio-pesado: Anthony Smith x Glover Teixeira

Peso-pesado: Ben Rothwell x Ovince St-Preux

Peso-leve: Alexander Hernandez x Drew Dober

Peso-mosca: Ricky Simón x Ray Borg

Peso-médio: Marvin Vettori x Karl Roberson

Card preliminar

Peso-pesado: Andrei Arlovski x Philipe Lins

Peso-leve: Michael Johnson x Thiago Moisés

Peso-galo: Sijara Eubanks x Sarah Moras

Peso-leve: Gabriel Benitez x Omar Morales

Peso-pena: Hunter Azure x Brian Kelleher

Peso-pesado: Chase Sherman x Ike Villanueva

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade