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Além de história e títulos, Zito moldou quatro gerações de ídolos do Santos

15 jun 2015 - 16h26
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Depois de 733 jogos, 57 gols e 24 títulos conquistados pelo Santos, o médio-volante Zito pendurou as chuteiras em 1967, mas continuou intimamente ligado ao clube que o projetou à Seleção Brasileira. Apesar de estar afastado de atividades profissionais desde julho de 2014, o ex-atleta já havia desempenhado diversos cargos nos bastidores do Peixe desde o fim dos anos 60. Nestas diferentes funções, ajudou a moldar pelo menos quatro gerações de novos ídolos do clube.

Depois de encerrar a carreira no clube, Zito seguiu na Vila Belmiro como técnico das categorias de base
Depois de encerrar a carreira no clube, Zito seguiu na Vila Belmiro como técnico das categorias de base
Foto: Ivan Storti / Lancepress

Zito morreu na noite deste domingo, em Santos, e logo pipocaram nas redes sociais homenagens de jogadores "descobertos" pelo Gerente, como Robinho, Neymar e Gabigol. Ex-auxiliar técnico, diretor e gerente de futebol, vice-presidente e coordenador das categorias de base, Zito indicou e dirigiu gerações vencedoras do clube.

Zito foi vice-presidente de Rubens Quintas Ovalle, entre 1978 e 1982, e depois voltou como diretor de futebol na gestão de Milton Teixeira, entre 83 e 87. No período, montou grupos e participou dos títulos do Campeonato Paulista da primeira geração de Meninos da Vila e depois do time de Rodolfo Rodríguez e Serginho Chulapa.

Nos anos 2000, o ex-volante retornaria ao Peixe como coordenador das categorias de base. Lá, o "Seu Zito" ajudou na revelação do time de Diego e Robinho, dando força especialmente ao Rei do Drible. Após a Copa São Paulo de Juniores de 2002, o técnico Celso Roth promoveu cinco jogadores da base (inclusive Diego) ao elenco profissional, mas Robinho era reserva do sub-20 e não foi notado. Observador, Zito insistiu com Roth para que Robinho também tivesse sua chance.

Anos mais tarde, a insistência do gerente Zito foi com um garoto do futsal da Portuguesa Santista, Neymar. De tanto o ídolo insistir, a comissão técnica da base do Peixe deu uma oportunidade à Joia, que logo se tornou um dos nomes mais badalados do clube. Com Gabigol a história foi parecida. O jovem, hoje com 18 anos e ainda no Peixe, foi descoberto jogando salão pelo São Paulo e foi levado ao Peixe pelas mãos do ex-volante.

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