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Jogos de Paris

Bruno Fratus diz que pode brigar por medalha em Paris-2024: 'Podemos voltar ao topo'

Nadador brasileiro, que foi bronze em Tóquio, concedeu entrevista ao site oficial do Comitê Olímpico Internacional

11 mai 2022 - 15h13
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Bruno Fratus se emocionou bastante ao conquistar a medalha de bronze nos 50m livre na Olimpíada de Tóquio. Depois de bater na trave em Londres-2012 e Rio-2016, nas quais também foi à final, o nadador brasileiro revela que subir ao pódio no Japão o fez renascer na modalidade e deu motivação extra para o novo ciclo olímpico, para os Jogos de Paris-2024, no qual sonha em melhores resultados.

"Eu tenho 32 anos agora, não posso treinar como um garoto. Então agora estamos tentando ser mais inteligentes, para chegarmos ao auge no momento mais importante", disse ao site oficial do COI (Comitê Olímpico Internacional). "Se acertarmos uma prova perfeita em um bom dia, podemos estar no topo. Podemos quebrar o recorde. Não sei. Isso que me fez seguir em frente."

Em preparação para o Campeonato Mundial da FINA, em Budapeste, capital da Hungria, com início em 18 de junho, o nadador deu entrevista cheia de emoção e confiança, falando sobre a carreira e o futuro. "Acho que nunca abri um sorriso tão grande na minha vida", disse Fratus, ao lembrar da conquista do bronze.

"Em Tóquio, eu tive um pouco a sensação de agora ou nunca. Se não tivesse dado muito certo, eu seria um ex-nadador. Essa é a diferença que uma boa prova pode fazer", afirmou, revelando que poderia ter se aposentado caso falhasse em sua terceira decisão olímpica.

Com o tempo de 21s57, o nadador garantiu o bronze. "Comi meu bolo, pão, hambúrguer, tomei cerveja e meus vinhos. Então era hora de voltar a parecer com um atleta de novo", brincou, sobre a fase que viveu antes da conquista.

A marca, porém, pode ser superado daqui dois anos em nova edição dos Jogos, agora na França, em sua visão. "Foi um tempo que eu poderia fazer em um dia de treino. Então, isso me passou a mensagem de que eu ainda tenho mais lenha para queimar, e também num ciclo mais curto, um ciclo só de três anos. Esse um aninho a menos faz bastante diferença."

Estadão
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