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Australiana do break que virou meme nas Olimpíadas se torna líder do ranking mundial

Rachael Gunn assumiu liderança com pontos conquistados na competição continental da Oceania; Federação Internacional publicou texto em que explica ranking

10 set 2024 - 16h19
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Depois de viralizar no mundo inteiro com uma apresentação não usual de breakdance nos Jogos Olímpicos de Paris, Rachael Gunn — ou Raygun, como ficou mais conhecida — voltou aos holofotes. Agora, a atleta e acadêmica é líder do ranking mundial da modalidade. A classificação foi divulgada pela Federação Internacional de Dança Desportiva (WDSF), que também publicou um artigo em que explica os motivos pelos quais a b-girl tornou-se a número um.

De acordo com a WDSF, Raygun alcançou o topo por causa do campeonato continental da Oceania. Ao vencer o torneio, além de conseguir a vaga para os Jogos, a b-girl acumulou os 1000 pontos que a colocam na melhor posição do ranking.

A australiana aparece empatada em pontos com a b-girl japonesa Riko. A atleta asiática venceu o Breaking for Gold World Series de 2023, que também valiam 1000 pontos. No entanto, na ordem pré-definida pela Federação Internacional, o campeonato continental vencido por Raygun tem mais peso — e, por isso, ela está à frente.

A WDSF também especifica que algumas competições, como os Jogos Olímpicos de Paris e as qualificatórias olímpicas, não ajudaram a compor o ranking. O motivo para isso é o fato de esses torneios terem número limitado de atletas participantes. Neste momento, poucos campeonatos contam para a classificação das b-girls. Os eventos da WDSF, que não foram realizados no primeiro semestre deste ano, voltarão a ser realizados no fim de 2024.

Ainda de acordo com a explicação, os pontos ganhados pelos atletas expiram ao passar de doze meses. Dessa maneira, a classificação é alterada a cada ano. Os pontos conquistados por Rachael no continental da Oceania expiram em 28 de outubro de 2024.

"A WDSF permanece firme em seu compromisso com a transparência e a justiça no processo de classificação competitiva. Confiamos que esta explicação resolva quaisquer preocupações sobre a metodologia por trás das classificações atuais", conclui a nota.

Estadão
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