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Olimpíada 2016

COI aponta que "ainda há margem" para reduzir orçamento de Tóquio 2020

30 jun 2017 - 18h12
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O vice-presidente do Comitê Olimpico Internacional (COI) John Coates apontou nesta sexta-feira que "ainda há margem" para reduzir o orçamento da organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que atualmente é de entre 1,6 trilhões e 1,8 trilhões de ienes (US$ 14,3 bilhões e US$ 16 bilhões).

Durante a quarta visita a Tóquio do comitê de coordenação do COI para os Jogos, Coates elogiou os esforços realizados até agora pela organização, que permitiram uma diminuição significativa do orçamento desde as primeiras estimativas até o patamar atual, aprovado em dezembro do ano passado.

Entretanto, o australiano afirmou que "há muito mais trabalho que pode ser feito", e em particular apontou algumas das instalações temporárias ou a construção do centro internacional de imprensa, em uma entrevista coletiva realizada em Tóquio.

"Acreditamos que à medida em que as federações internacionais chegarem a Tóquio (para visitar as instalações), poderemos identificar novas áreas nas quais cortar despesas", afirmou o vice-presidente do COI.

Coates destacou que a revisão do orçamento de construção de instalações esportivas, que ajudou a modificação de algumas das sedes previstas no projeto original, permitiu a economia de cerca de US$ 2,2 bilhões.

Durante a reunião, o COI e o comitê organizador de Tóquio 2020 também confirmaram que a cidade de Fukushima receberá os primeiros jogos de beisebol e softbol que tiverem a presença da seleção japonesa, e outras partidas acontecerão no Estádio de Yokohama.

Com esta decisão, Tóquio 2020 pretende "contribuir para a recuperação da região" castigada pela catástrofe nuclear ocorrida há mais de seis anos, explicou o presidente do comitê, Yoshiro Mori.

O terremoto e o tsunami de 11 de março de 2011 provocaram na usina de Fukushima Daiichi o pior desastre nuclear desde o ocorrido em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

EFE   
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