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Jogos de Inverno

Voluntários russos são simpáticos, mas provocam confusões em Sochi

10 fev 2014 - 07h34
(atualizado às 07h38)
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<p>Alguns jornalistas já têm se irritado com as confusões</p>
Alguns jornalistas já têm se irritado com as confusões
Foto: Anderson Regio / Terra

Sochi tem sofrido com algumas críticas da imprensa internacional em razão de problemas logísticos nos Jogos Olímpicos de Inverno. As instalações são mais modernas e o transporte público, especialmente os trens, de qualidade, mas há a sensação de que houve um retrocesso entre os Jogos de Vancouver 2010 e a competição russa na questão estrutural.

Depois de reclamarem de hotéis, comida e da dificuldade de se conversar em inglês com os voluntários (23 mil russos e apenas 2 mil estrangeiros) e até mesmo de conseguir informações com a recepção dos hotéis, outro problema que surgiu nos últimos dias são os shuttles dentro das estruturas de competição.

Parte dos voluntários tem se mostrado perdida com tamanha demanda da mídia e acaba mandando repórteres, fotógrafos e câmeras para linhas erradas de ônibus. O próprio Terra já sofreu com esse problema.

A reportagem foi fazer uma matéria com os atletas brasileiros Isabel Clark e Isadora Williams na Mountain Olympic Village, no último sábado, na região na qual ficam os hospedados os atletas dos esportes de neve da Olimpíada de Sochi.

Antes, foi feita uma parada para acompanhar o snowboard slopestyle. Como era próxima da Mountain Village, mas não havia uma boa sinalização nos mapas entregues, questionou-se aos voluntários qual condução pegar para a região. Falamos com três colaboradores e tivemos que esperar até o chefe do setor nos levar até a van.

No entanto, começava uma nova operação. A van parou em uma das entradas do Montain Village, mas a nossa presença só seria permitida no outro lado, onde é conhecida como “International Village”.  Contudo, para surpresa da reportagem, uma nova voluntária sugeriu para irmos a pé, atravessando o túnel (o que foi feito).

Ao chegar na entrada, fomos solicitar o “day pass” (passe do dia) para poder entrar na Vila dos Atletas. No local, havia mais de 10 colaboradores e foi solicitado que esperássemos o responsável. No local, parecia um episódio de "Malhação Russa", com dez adolescentes não fazendo absolutamente nada em uma sala apertada.

Finalmente, um voluntário chamado Yuri, falando inglês perfeitamente, resolveu a nossa papelada e nos colocou dentro do Village Mountain, e se surpreendeu com a colega que nos mandou subir a pé. Ele inclusive nos mostrou que poderíamos ter ido via teleférico.

No dia seguinte, a reportagem foi acompanhar a abertura do esqui alpino, na prova de downhill. Foi tudo perfeito no trajeto da ida. Ao encerrar a competição, novamente tem de pegar um shuttle para deixar o Alpine Center em direção ao ponto de ônibus que faz ligação com outras sedes e centros de imprensa.

No entanto, o shuttle anda alguns metros e para em um canto cercado por grades, quando todos os jornalistas (nenhum falava russo) gritava com o motorista que aquele não era nosso ponto de descida. Depois de muita conversa entre o motorista e dos seguranças fora do veículo, um portão foi liberado e a equipe posteriormente deixada no local correto. Um jornalista europeu soltou a seguinte palavra ao descrever a confusão: “caos”.

Um outro jornalista europeu conversou com o Terra e admitiu que, apenas no dia de domingo, pegou uns seis ônibus errados, mas preferiu minimizar as críticas a Sochi ao dizer que os russos têm sido atenciosos em todos os momentos, apesar dos problemas.

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Fonte: Terra
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