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Favorito a bode expiatório, Alecsandro vê injustiça

15 dez 2010 - 10h49
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Fábio de Mello Castanho
Direto de Abu Dhabi

O atacante Alecsandro repete que tem dois anos de contrato com o Internacional e não pretende forçar sua saída. Mas após a eliminação para o Mazembe na semifinal do Mundial de Clubes, na última terça-feira, o jogador é o favorito a bode expiatório da derrota e deve se despedir do clube no final do ano.

Alecsandro disputa bola com a equipe do Mazembe
Alecsandro disputa bola com a equipe do Mazembe
Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm / Divulgação

Com apenas um chute ao gol na partida, Alecsandro foi o primeiro jogador a ser vaiado no Mohammed Bin Zayed, ao errar um domínio fácil de bola. Em Porto Alegre, torcedores que viam o jogo em um telão no Gigantinho também escolheram o atacante, que sofre com as constantes críticas da torcida, como um dos culpados pelo vexame.

"Quando vem a derrota, alguns vão ter de sofrer. Alguns mais, outros menos. Deus só dá o fardo para quem pode carregar. E mais uma vez vou carregar esse fardo com muita vontade de me superar", disse.

O discurso, porém, nem deve ser colocado em prática. A diretoria elegeu o ataque como um dos culpado pela derrota e, nas entrelinhas, deixa a sensação de que Alecsandro decepcionou e será descartado. "Tivemos um problema de produtividade no ataque", disse o futuro vice-presidente de futebol, Roberto Siegman, quando questionado diretamente sobre Alecsandro.

O atacante sabe que o clima para a sua permanência é difícil. No momento, não há negociações em andamento, mas quando propostas chegarem elas devem ser aceitas. Durante a final da Copa Libertadores, houve interesse de clubes dos Emirados Árabes, mas o clube barrou. Postura que deve mudar de ambas as partes.

"Estou preparado para seguir a carreira, no Internacional ou não. Tenho mais dois anos de contrato. Vamos ver o que é melhor para todos. Houveram duas propostas dos árabes durante a Copa Libertadores, mas hoje não tem nada", explicou Alecsandro, que se diz injustiçado. "Acho que é desproporcional a cobrança em cima de mim".

Polêmicas

Também é levado em consideração a postura de Alecsandro em momentos difíceis. Ontem, após o jogo, o atleta disse que a bola não chegou aos sue pés, que fez a sua parte e que faltou coragem ao ataque para fazer tabelinhas. "Às vezes falo o que eu penso e isso pode machucar alguém", disse.

Com a cabeça mais fresca nesta quarta-feira, o atacante apresentou um discurso mais de acordo com o de seus companheiros. "Quando ganhamos, sempre divido os méritos. Quando perdemos, todos somos culpados", disse.

Fonte: Terra
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