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Ginástica

Flavinha pede tempo com recuperação, mas crê em rápida volta

Ginasta se recupera de cirurgia no tornozelo direito, sofrida em novembro do ano passado

7 mar 2023 - 17h38
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Em recuperação de cirurgia no tornozelo direito, a ginasta Flávia Saraiva revela que está mais madura do que em relação à outra operação que passou, em agosto de 2021 e só a fez voltar em abril de 2022. Agora, elá está lesionada desde novembro e destaca sua força mental. 

"Estou feliz  por mais que a cirurgia tenha vindo, estou em outra vibe, diferente da outra cirurgia. Estou me recuperando muito bem e mais rápido do que antes. Voltei pro ginásio no dia seguinte da operação. Já estar fazendo fisioterapia, podendo treinar um pouco de cada coisa, isso está fazendo total diferença pra que eu me mantenha animada e não perca as coisas aqui dentro do ginásio", disse Flávia, que antes operou o pé direito, afetando seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Tóquio. 

Flávia Saraiva
Flávia Saraiva
Foto: Ricardo Bufolin/ Instagram: @flavialopessaraiva / Saúde em Dia

Flávia tem treinado no COB diariamente. Mesmo com a proteção no tornozelo direito, faz todos os movimentos e exercícios que são possíveis, sem forçar o local da cirurgia. Ela espera acelerar o processo de recuperação, mas garante: o amadurecimento a faz não pular etapas, respeitando o ritmo do seu corpo. 

"Estou bem, por eu estar bem comigo mesma, será uma volta mais fácil e mais rápida que a outra. É muito tempo parada, claro, mas quando a cabeça já está mais para a frente, é uma ajuda muito grande. Na outra cirurgia eu demorei muito a voltar para o ginásio, porque eu não estava bem. Demorei um pouco a voltar a fazer os elementos. Agora eu não quero isso, quero estar 100%, treinando sem medo de me machucar de novo", comentou Flávia,  em entrevista ao COB, o Comitê Olímpico do Brasil. 

Por fim, Flávia Saraiva reforça a importância de 2023. O ano é de Pan-Americano, competição que ela tem cinco medalhas. Ainda há Mundial, torneio que pode lhe dar vaga em Paris-2024. Ela ainda mostrou inspiração em outras atletas que deram a volta por cima após graves lesões. 

"Se tiver que competir 50 vezes, quero competir. Amo ginástica, é o esporte que é a minha vida, e não quero desistir agora. Temos muitos exemplos no esporte, como a própria Rebeca, a Jade, isso faz parte do esporte. Aconteceu em um momento muito ruim comigo, ainda mais quando eu estava muito bem, feliz, tava pensando que era meu aquele Mundial. Mas sempre temos que tirar algo positivo. E eu aprendi que tenho que ir no passo a passo, não querer acelerar tudo... Vou um passo de cada vez. Esse ano tem Mundial, Pan, Copa do Mundo. Quero estar em todas, então não vou furar etapas", concluiu. 

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