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Seleção desembarca no Rio com Tite e sete jogadores

Treinador foi um dos mais aplaudidos por um pequeno grupo de torcedores que esperavam pela delegação no aeroporto Galeão

8 jul 2018 - 08h03
(atualizado às 09h29)
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A chegada de parte da seleção brasileira no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro frustou a pequena torcida que esperava desde a madrugada com muita ansiedade os sete jogadores e a equipe técnica que deixaram a Rússia após a eliminação da Copa do Mundo. Separados em dois grupos, uma parte foi recebida com festa pela torcida, e outra, que optou pelo portão principal, teve a recepção principalmente de quem também chegava à cidade ou esperava no desembarque do aeroporto.

Meia Philippe Coutinho puxa sua bagagem no aeroporto do Rio de Janeiro
Meia Philippe Coutinho puxa sua bagagem no aeroporto do Rio de Janeiro
Foto: Sergio Moraes / Reuters

O primeiro a sair pela porta principal foi Gabriel Jesus, que não falou com a imprensa, assim como Pedro Geromel e Taison. Apenas Casemiro, volante do Real Madrid, deu uma pequena entrevista e fez um balanço positivo da Copa do Mundo: "Aconteceram muitas coisas boas, não é o fim de uma era. A Comissão seguirá fazendo um grande trabalho. Todos perdem e ganham juntos", afirmou.

O avião vindo da Rússia com escala em Madri chegou por volta das 5h30 no Rio. Sem informação de onde seria o desembarque, imprensa e torcedores iam de uma ponta a outra do aeroporto para tentar encontrar os jogadores.

A chegada de Tite foi muito comemorada, mas o técnico tentou escapar da imprensa. Em rápida declaração, o treinador disse que só queria retribuir o carinho recebido pela torcida. "Quero agradecer de coração, muito obrigado", disse aos cerca de 20 torcedores que desde às 5h circulavam pelo aeroporto à procura da comitiva.

Tite falou pouco na chegada no aeroporto Tom Jobim
Tite falou pouco na chegada no aeroporto Tom Jobim
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Julia Lopes, 13 anos, moradora da Penha, zona norte do Rio, estava com a amiga Luana, da mesma idade, e a mãe dela, Renata. Júlia queria ver o Neymar, o único dos jogadores previstos para desembarcar no Rio e que não foi visto por ninguém. Luana, maquiada com as cores do Brasil, não poupava elogios à equipe eliminada nas quartas de final pela Bélgica. "Eles deram tudo deles, a gente só tem muito amor e carinho para dar para eles. Sou muito fã do Neymar", disse a estudante da 8.ª série.

A mãe, Renata, 41, assistente administrativa, disse apoiar a seleção mas reclamou da desorganização na chegada. "Não somos marginais, só queremos recebê-los", comentou sobre a confusão do desembarque.

Crianças de até 4 anos fizeram questão de vir com os pais receber os jogadores, como o caso de David Santana, que saiu da Lapa, bairro central do Rio, às 4h30 com os dois filhos, Bernardo 4 e Pedro de 10 anos, para ver a chegada da Seleção. "Eu ia vir na vitória, então vim na derrota, para lembrar a eles que eles têm apoio", disse Santana.

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