Sede da Concacaf em Miami é alvo de operação de buscas
Os escritórios da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) em Miami, nos Estados Unidos, foram alvo de buscas nesta quarta-feira, como parte da operação que investiga um esquema de corrupção entre dirigentes da Fifa.
A informação foi confirmada por meio de comunicado emitido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que está a frente da operação, em que dirigentes foram presos em Zurique, na Suíça, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
Os detidos estavam em um hotel e participaram do Congresso da Fifa, que elegeria, inclusive, o presidente da entidade, até esta sexta-feira.
As prisões foram realizadas a partir de pedido da promotoria de Nova York, que investiga supostos subornos e comissões desde o início dos anos 90 até a atualidade.
Além de José Maria Marin, outras 13 pessoas foram acusadas de envolvimento no esquema, entre eles, dois vice-presidentes da Fifa, o uruguaio Eugenio Figueredo, atual presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), e o caimanês Jeffrey Webb.
Outros envolvidos são o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Julio Rocha, o trinitino Jack Warner, o venezuelano Rafael Esquivel e o caimanês Costas Takkas.
