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Pelo hexa em casa, Parreira vê período de definição na Seleção

29 abr 2013 - 23h22
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Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira estão no comando da Seleção Brasileira desde o final de 2011 e conquistaram apenas uma vitória, diante da frágil Bolívia. O retrospecto cercado de desconfiança da torcida, no entanto, não desanima o coordenador técnico, que vê o Brasil no caminho certo para definir a equipe e o estilo de jogo durante a Copa das Confederações.

"É um processo difícil e que passa pela Copa das Confederações. Vamos ter uma maneira de jogar e um time definidos para que o torcedor e a imprensa tenham confiança. É impensável para nós não ganhar a Copa do Mundo em casa. Como faremos eu não sei, mas vamos ter um time competitivo para ganhar", prometeu Parreira em entrevista ao SporTV.

Até mesmo uma participação sem sucesso na Copa das Confederações, que começa no dia 15 de junho, é vista com naturalidade. Segundo o tetracampeão em 1994, a Seleção ainda terá diversos amistosos antes do Mundial para corrigir os erros.

"É um momento importante para corrigir os erros. Teremos oito amistosos no segundo semestre para mudar o rumo, se necessário. Não temos tempo para experimentar diferentes formações táticas. O Mano Menezes fez o que ninguém vinha fazendo, que foi formar uma base do zero. Agora temos que definir nosso time.

Antecessor de Felipão, Mano Menezes tentou diagnosticar o problema do Brasil nos últimos anos. Revelando ter buscado em Parreira um conselheiro durante sua passagem pela Seleção, o ex-técnico do Corinthians pede mais intensidade e equilíbrio aos jogadores para recuperar a confiança dos torcedores.

"O grande dilema é achar um equilíbrio entre o futebol que se joga aqui, que nos transformou no maior vencedor de Copas, e o futebol que se joga lá fora. Como técnico, muitas vezes conversei com Parreira, uma figura que admiro muito. Sempre chegávamos à conclusão de que faltava intensidade. Quando você termina um jogo do Brasil e vê outro de um europeu, você tem impressão de que é outro esporte", analisou Mano.

Já o Fenômeno Ronaldo vê na Copa das Confederações a última chance da Seleção ganhar o apoio dos brasileiros para o Mundial do próximo ano: "É uma competição que sempre foi tratada como teste, mas dessa vez teremos grandes seleções. Será uma oportunidade dos jogadores conquistarem a torcida, trazerem a torcida para perto".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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