PUBLICIDADE

Pablo sobre ficar no Corinthians: "Chance era grande. Agora é enorme"

16 nov 2017 - 08h03
(atualizado às 12h06)
Compartilhar
Exibir comentários

Com o título de campeão Brasileiro garantido pelo Corinthians, Pablo foi bombardeado por perguntas sobre seu futuro logo após o início das comemorações, ainda em Itaquera. E mesmo sem revelar o que de fato falta para enfim definir se fica ou não no clube alvinegro em 2018, o zagueiro fez questão de mostrar muito otimismo em relação ao tema depois da última reunião entre todas as partes para tratar do assunto.

"Foi uma conversa muito boa, há três semanas atrás não tinha praticamente nada, estávamos no zero, e hoje já temos alguma coisa. A chance de eu permanecer no Corinthians sempre foi muito grande, e depois dessa conversa ela aumentou ainda mais. Não tem como eu cravar aqui, porque futebol acontece algumas coisas que não entendemos, mas foi uma reunião muito boa, muito produtiva e a chance de eu permanecer só aumentou", contou o camisa 3.

Emprestado pelo Bordeaux apenas até o fim do ano, o jogador tem o valor de compra fixado em 3 milhões de euros (cerca de R$ 11 milhões). Ao que tudo indica, há um acerto próximo de acontecer, mas Pablo não parece disposto a abrir mão de qualquer parte financeira para ficar no Corinthians. Questionado sobre que tipo de esforço poderia fazer para colocar um ponto final na história, o aleta foi enigmático.

"Depende do esforço, se ele é financeiro ou se é o esforço de jogar. Cara, é difícil eu falar sobre isso, porque eu já repeti muitas vezes. A gente tenta entender o torcedor, eu sou taxado de mercenário, sou taxado de fazer corpo mole por ter me machucado e eu tive que me acostumar com isso. Nunca tinha vivido isso na minha carreira, onde eu achava que o que era mais importante era mostrar dentro de campo o meu trabalho. O torcedor, como não sabe de nada do que acontece, ele faz uma análise e solta a bomba. Mas eu entendo", comentou, lembrando todas as ofensas que acabou recebendo principalmente via redes sociais.

"O que eu posso fazer é só jogar futebol. Resumindo, tivemos uma reunião muito boa, muito produtiva, na terça. Temos alguma coisa. O que eu posso dizer é que se a chance era grande, agora ela é enorme", avisou.

O discurso de Pablo foi compartilhado pelo diretor Flávio Adauto, que em momento distinto, também passou na zona mista da Arena e falou sobre as tratativas com os representantes do jogador.

"A reunião foi muito boa, a gente colocou um ponto final naquilo que havia acontecido, aquele desentendimento de uns três, quatro meses atrás, a gente resolveu não falar hoje (quarta), porque era dia de jogo, nós voltaremos a conversar amanhã (nesta quinta) ou depois. Em relação ao Bordeaux não tem problema nenhum, com eles a gente tem todo o caminho aberto. Se fechar com o Pablo, acabou. É mais um jogador de que a gente não quer se desfazer", reiterou o dirigente.

Ao falar sobre a temporada, Pablo deixou de lado qualquer mágoa pelas críticas e cobranças recebidas de boa parte da torcida e fez questão de enaltecer os dois títulos conquistados logo em seu primeiro ano como zagueiro do Corinthians.

"Campeão Paulista, campeão Brasileiro com todos os méritos possíveis, nossos time era taxado de quarta força, não é que a gente esqueceu, é que isso motivou ainda mais dentro de campo. A gente só trabalhou, se dedicou, o Carille é um baita de um técnico, primeiro ano perfeito, merece tudo isso, um cara que tem um conhecimento muito grande sobre futebol, vai ter uma carreira brilhante. Ser campeão Brasileiro é muito bom, mas ser campeão Brasileiro pelo Corinthians é muito melhor", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade