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Marco Aurélio Cunha inicia trabalho no Avaí e promete briga pelo acesso em 2021

Ex-dirigente do São Paulo e da CBF mostrou confiança no projeto apresentado pelo clube catarinense

11 jan 2021 - 19h47
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O Avaí apresentou, nesta segunda-feira, Marco Aurélio Cunha como executivo de futebol. O ex-dirigente do São Paulo e da CBF mostrou confiança no projeto apresentado pelo clube catarinense, mas deu a entender que o trabalho vai ser desenvolvido pensando na próxima temporada.

"Futebol é paixão, é diversão. Quero me divertir bastante aqui, com bons resultados, mas com profunda responsabilidade. A gente só faz futebol com alegria, persistência, tolerância e muito esforço. Se você não se divertir com isso, você está no lugar errado. Quando a gente faz aquilo que gosta, o resultado positivo sempre vem. Vou procurar fazer um trabalho sério para levar o Avaí à Série A. Será a Série B mais dura dos últimos anos. Mas, com esforço, podemos chegar lá", falou Marco Aurélio Cunha.

Marco Aurélio Cunha foi apresentado como executivo do Avaí
Marco Aurélio Cunha foi apresentado como executivo do Avaí
Foto: Reprodução/TV Avaí / Estadão

O presidente Francisco José Battistotti fez questão de destacar a importância da presença de Marco Aurélio, com quem tem uma boa relação de amizade desde a época em que era dirigente da CBF. O dirigente já passou pelo Avaí em 2002, na gestão do então presidente João Nilson Zunino.

"Sempre gostei muito daqui. Ficou reservado na minha memória afetiva. O presidente sempre conversou comigo sobre o futebol catarinense. Era com quem eu mais tinha ligação. Assisto todos os jogos do Avaí, assim como do Figueirense, Chapecoense. Eu gosto do futebol catarinense. É o mais equilibrado de clubes do Brasil. É um campeonato muito equilibrado. No momento que me desvinculei da CBF, do São Paulo, chegou esse convite. Achei que era o momento de contribuir com o Avaí", completou.

Marco Aurélio Cunha destacou que chegou sozinho para dar sua contribuição ao clube. "Não sou um profissional que traz uma 'penca' de gente. Trabalho com os profissionais do clube. Não tenho interesse em trazer ninguém. Quero preservar o que há aqui. Meu trabalho será olhar muito para a base. Ninguém sobe um time inteiro de uma vez, mas vê os talentos. O Avaí precisa ter um time com seus próprios jogadores para respirar com tranquilidade. O principal é o desempenho esportivo. Precisa ter um resultado prático. Nossa necessidade é ganhar jogos. Fazer a torcida avaiana ficar feliz com o que está vendo. É um desafio, pois a Série B de 2021 será a mais difícil."

Ele ainda apontou alguns erros da atual gestão. "Ano de 2020 foi difícil para todos. Pandemia destruiu o esporte, os treinamentos. Há de se dar uma tolerância para compreender o Avaí. O clube foi planejado para subir. Se o Avaí ganhasse mais duas partidas, estaríamos mais próximos. Perdemos em casa por 3 a 0 para o Oeste, uma fatalidade, mas faz parte do futebol. O Avaí foi inconsistente. Contratações não deram resultado. A gente olha muito o nosso, mas os outros também erram. Precisamos minimizar para poder ter mais resultado financeiro e esportivo."

Marco Aurélio Cunha deixou claro que o clube irá se reforçar apenas com jogadores que quiserem honrar a camisa do clube. "Não vou pedir pelo amor de Deus para um jogador atuar no Avaí. Vamos trazer atletas que querem ajudar o Avaí de forma integral e não aquele que venha para passar férias. Claro que vou usar do meu relacionamento para que me ajudem nessa missão. Ninguém faz nada sozinho. Sempre trabalhei com apoio de pessoas importantes, que eu confio."

Ele indicou também que servirá como um escudo. "Nunca tive problema de dar a cara para bater. Essa é a missão do dirigente, de proteger a equipe. A crítica vai existir, mas estou aqui para me expor. Se der errado, vou admitir. Se der certo, vou festejar muito", finalizou.

Estadão
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