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Grêmio quer 'ir à forra' após duas finais contra argentinos

21 nov 2017 - 15h52
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O Grêmio já disputou quatro finais de Libertadores. Campeão em 1983 e 1995, perdeu em 1984 e 2007 exatamente para dois times argentinos – primeiro o Independiente e depois o Boca Juniors. A partir desta quarta (22), vai tentar mudar essa história. O jogo em Porto Alegre com o Lanús abre a decisão da atual edição da competição. A partida na Argentina vai ser na outra quarta (29).

Foto: Adilson Germann/PhotoPremium / Gazeta Press

Nas duas decisões em que foi superado por adversários do país de Messi e Maradona, o Grêmio não aproveitou o mando de campo para conseguir bons resultados. No Olímpico, em 1984, foi derrotado pelo Independiente por 1 a 0. No outro jogo fora de casa, houve empate sem gols. Já em 2007, também caiu na capital gaúcha – na qual levou de 2 a 0 do Boca. Antes, em Buenos Aires, o vizinho lhe impôs o placar de 3 a 0.

Ciente da dificuldade de enfrentar o Lanús, o torcedor gremista prefere agora se lembrar das duas oportunidades em que o time se sagrou campeão da Libertadores. Em 1983, a equipe tinha um jogador de muita técnica e raça que foi o símbolo daquela conquista: Renato Gaúcho, hoje o técnico do Grêmio.

Na primeira partida daquela final, contra o Peñarol, no Estádio Centenário, em Montevidéu, o empate por 1 a 1 (gol de Tita para os brasileiros) foi ótimo resultado para os tricolores. A consolidação do título veio em 28 de julho, diante de mais 73 mil pessoas no Olímpico, na vitória por 2 a 1 sobre os uruguaios, com gols de Caio e César.

Em 1983, apenas dois clubes brasileiros participaram da competição. Coube ao Grêmio eliminar o Flamengo na fase semifinal, que contava com três equipes em cada grupo – o intruso ali era o Universidad de Los Andes, da Colômbia.

Em 1995, ano do bicampeonato, o Grêmio também fez o serviço caseiro ao tirar da Libertadores o rival Palmeiras após dois jogos eletrizantes, com goleadas (5 a 0 para o Grêmio e 5 a 1 para o Palmeiras), nas quartas de final. Eram novamente apenas dois os representantes brasileiros.

Na sequência, o time de Jardel e Paulo Nunes disputou a final com o Atlético Nacional, da Colômbia, clube hoje muito popular no Brasil por causa da solidariedade demonstrada por seus torcedores, jogadores e dirigentes às vítimas do voo da Chape, no ano passado.

Logo na partida que abriu a decisão, o Grêmio venceu por 3 a 1, com gols de Jardel, Paulo Nunes e Marulanda, contra. Entre a maior parte das 54 mil pessoas presentes ao Olímpico naquela noite de 23 de agosto não havia mais dúvida de que o troféu já estava reservado para o clube. Isso acabou confirmado uma semana depois, com o empate (1 a 1), em Medellín, jogo em que Dinho fez o gol do Grêmio.

A prevalecer a ‘lógica da escadinha’, envolvendo as finais de Libertadores com o Grêmio, o título desta vez já parece ter dono. Confira: 1983 – Grêmio campeão. 1984 – vice. 1995 – Grêmio campeão. 2007 – vice. 2017 ...

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