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Juventude rescinde contrato do atacante Gabriel Tota, réu no caso do esquema de apostas

Atleta estava emprestado ao Ypiranga-RS, foi devolvido para a equipe Caxias do Sul e teve o vínculo encerrado

17 mai 2023 - 20h46
(atualizado em 19/5/2023 às 12h21)
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O esquema de apostas causou mais uma rescisão de contrato no futebol brasileiro. Nesta quarta-feira foi a vez do volante Gabriel Tota, do Juventude, réu na Justiça de Goiás por envolvimento no esquema de manipulação de jogos revelado pela Operação Penalidade Máxima.

Gabriel Tota Juventude
Gabriel Tota Juventude
Foto: Reprodução/Instagram @gabrieltota01 / Estadão

"O Esporte Clube Juventude comunica que, na data de hoje (17/05), Gabriel Tota foi desligado do clube. O jogador estava cedido ao Ypiranga, que encerrou o vínculo de empréstimo, possibilitando o processo de rescisão por parte do Juventude", afirmou o comunicado do clube gaúcho.

Tota teria recebido R$ 50 mil em sua conta bancária. O valor seria repassado para o zagueiro Paulo Miranda após ele receber dois cartões amarelos em jogos do Juventude no Campeonato Brasileiro do ano passado. Apesar disso, em depoimento para o Ministério Público, o jovem jogador falou que não se recorda de ter recebido os valores em sua conta bancária.

A investigação Penalidade Máxima aponta para a existência de um vídeo no qual Tota e Paulo Miranda teriam falado com o chefe da quadrilha das apostas dentro do vestiário antes de uma partida do Juventude. Aos 21 anos, Tota chamou a atenção da diretoria do Juventude após ser um dos destaques do Mirassol na Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano passado. Atualmente, o atleta estava emprestado ao Ypiranga, de Erechim.

Suspensão do STJD e CPI instaurada

Antes mesmo da oficialização da rescisão de contrato, Gabriel Tota já não podia entrar em campo. Nesta semana, o presidente do STJD acatou o pedido da procuradoria do tribunal e suspendeu preventivamente oito atletas envolvidos no esquema de apostas., com Tota entre os suspensos.

Além disso, a Câmara dos deputados instaurou a CPI da Manipulação de Resultados nesta quarta-feira. A partir de agora, os parlamentares terão 120 dias, que podem ser prorrogados por mais 60, para avaliar e investigar o escândalo do futebol brasileiro.

Estadão
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