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Paris Saint-Germain

Nova rusga expõe relação conflituosa entre Neymar e PSG

20 fev 2020 - 14h52
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Neymar e o PSG parecem em permanente conflito. Tem sido assim desde que o atacante foi contratado pelo clube francês em agosto de 2017. Por ter sido poupado em alguns jogos recentes, o que afetou o seu ritmo na partida em que o PSG perdeu para o Borussia Dortmund por 2 a 1, na terça (18), pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, Neymar reclamou com veemência da opção do técnico Thomas Tuchel.

Neymar, jogador do PSG
Neymar, jogador do PSG
Foto: Reuters

O problema representa mais um episódio dessa relação turbulenta que reflete no futebol do craque. Tuchel já tinha alfinetado Neymar no início de fevereiro em razão da comemoração de aniversário do craque, numa festa suntuosa em Paris, a apenas 48 horas de um jogo importante pelo Francês, contra o Nantes.

“É uma pena. Dá motivos para falarem mal de nós”, disse Tuchel, três semanas atrás.

Em abril do ano passado, ao agredir um torcedor após jogo do PSG com o Rennes, pela final da Copa da França, Neymar foi suspenso pela Federação Francesa e recebeu um pito do clube. Também em 2019, flagrado sambando no camarote do carnaval do Rio, mesmo em recuperação de uma lesão, fomentou críticas internas no PSG.

Na imprensa francesa, o Le Monde já tinha dado, ainda em 2019, seu veredito sobre Neymar: “uma imagem estragada por seus caprichos”. Agora, com as críticas do jogador à decisão do clube de deixá-lo fora de quatro partidas por causa de uma fissura de costela (“tivemos várias discussões, não curti o que eles propuseram para mim, mas o clube é que manda, infelizmente”), a mídia da França voltou à carga.

O L’Équipe falou em “ataque “ do jogador ao PSG. Enquanto o France Football expôs o que considera uma situação de enfrentamento de Neymar contra o clube.

Esse desgaste com o PSG tem histórico mais amplo, com atrasos de Neymar em reapresentações e declarações de amor ao Barcelona, clube do qual se desligou para jogar na França. Além disso, ele causou má impressão ao brigar com Cavani, ídolo do PSG, tão logo chegou ao clube, na disputa para ver quem seria o cobrador oficial de pênaltis do time.

A insatisfação do PSG com o brasileiro é agravada pela ausência de Neymar em dezenas de jogos ao longo desses três anos – muitas vezes afastado por contusões.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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