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Atlético de Madrid

Real Madrid elimina Atlético em clássico eletrizante com 8 gols na Supercopa da Espanha

Bolas na rede nos minutos finais da prorrogação garantem vaga merengue na decisão; Barcelona e Osasuna decidem na quinta outro finalista

10 jan 2024 - 19h01
(atualizado às 19h02)
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O Real Madrid vai disputar seu 13º título da Supercopa da Espanha. Nesta quarta-feira, em grande jogo disputado em Riad, na Arábia Saudita, superou o arquirrival Atlético em duelo com três viradas, por 5 a 3, na prorrogação, se garantindo na decisão de domingo. O segundo finalista sai nesta quinta-feira, em duelo entre o Barcelona e o Osasuna, também no Al-Awwal Park.

Depois de sair em desvantagem no placar e virar para 2 a 1, o Real Madrid voltou a ficar atrás do placar no tempo normal, buscando a igualdade em 3 a 3 somente aos 41 da etapa decisiva. No tempo extra, um gol contra de Savic e outro de Brahim Diaz, nos minutos finais, definiram a classificação.

A bola rolou no Al-Awwal Park, na Arábia Saudita, e o público que lotou o estádio acompanhou um grande jogo desde o primeiro minuto, no qual Vinícius Júnior já reclamou de um pênalti. Foram três penalidades pedidas pelos merengues em somente 12 minutos. Uma foi falta clara, mas fora da área e o VAR não pôde revisar o lance. No outro, Rodrygo forçou para cima do marcador.

Com as equipes bastante ofensivas, a bola não demorou para balançar as redes adversárias. Logo aos cinco minutos, o goleiro Kepa voou para salvar o Real Madrid em bela finalização de Samuel Lino. Nem deu tempo de celebrar a defesa mágica. Na cobrança do escanteio, Hermoso apareceu livre para colocar o Atlético em vantagem.

Acostumado a ter defesas duras e intransponíveis, o técnico Diego Simeone comemorou o gol. Mas sabia que não seria fácil segurar o forte e veloz arquirrival. E a vantagem no marcador durou somente 13 minutos. E veio em gol parecido. Cobrança de escanteio, Rüdiger apareceu livre e empatou de cabeça.

Os brasileiros infernizavam a defesa do Atlético. Quando não eram parados em falta, davam enorme trabalho. Vini serviu Rodrygo, mas Oblak espalmou. A pressão do Real surgiu efeito aos 29. Carvajal cruzou da direita, Mendy desviou com sutileza e correu para o abraço.

A pressão mudou de lado e parece não ter sido sentida pelo time colchonero. Foram somente sete minutos em desvantagem. Griezmann recebeu, tirou Modric da jogada com drible desconcertante e bateu cruzado, de fora da área, aos 36 minutos, para novamente deixar o placar igual.

A igualdade permaneceu até o intervalo graças a novo milagre de Oblak. Aos 42 minutos, Rodrygo ia fazer um golaço. O brasileiro deixou o zagueiro no chão dentro da área e bateu. O goleiro salvou com a perna direita antes de segurar a bola quase na risca.

O segundo tempo voltou mais truncado, com as equipes encontrando mais dificuldades para chegar no gol e com diversas jogadas paralisadas com faltas. Em uma delas, cobrada com rapidez, Carvajal apareceu livre dentro da área e obrigou mais uma grande defesa de Oblak. Do outro lado, Gimenez errou o alvo na cabeçada.

Lançado por Carlo Ancelotti no segundo tempo, o alemão Kroos era vaiado a cada toque na bola por reprovar abertamente os jogadores que foram atuar no futebol árabe e também por criticar duramente os regimes totalitários vividos no país e também no Catar, onde foi realizada a Copa do Mundo de 2022.

Parecia, contudo, não se intimidar com os apupos. Nem mesmo quando o Atlético de Madrid buscou a segunda virada na partida. O cruzamento da esquerda buscava o centroavante Morata, que atrapalhou o goleiro do Real. Kepa desviou a bola em cima do zagueiro Rüdiger e ela foi às próprias redes. Mesmo com muita reclamação de falta dos merengues, o lance acabou confirmado.

O Real Madri se abriu e partiu com tudo na busca pela terceira igualdade no jogaço. E ela surgiu aos 41 minutos. Vini Jr. Saiu na cara de Oblak e parou no goleiro, Bellingham bateu no rebote e os zagueiros se jogaram na bola para salvar. Carvajal mandou no ângulo na nova sobra. Os minutos finais foram de sufoco gigante no Atlético, que conseguiu se salvar e mandar o jogo à prorrogação.

Com times desgastados, o tempo extra caminhava para a disputa dos pênaltis, com chances sem perigo e com as defesas se destacando. Até um cruzamento de Carvajal acabar com a terceira virada na partida após mais um gol contra. Joselu tentou desviar de cabeça, aos 11 do 2º tempo extra, mas errou e viu a bola bater no pé de Savic e enganar Oblak. No último lance da prorrogação, com todos na área, Brahim Diaz ganhou na velocidade do goleiro do Atlético e definiu a classificação.

Estadão
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