Academia gera revolta com "código de vestimenta" que proíbe camisas de futebol
Caso repercutiu na imprensa esportiva nacional e fez com que a unidade se pronunciasse a respeito das restrições, especialmente ligadas a clubes
A filial da rede PureGym em Brierley Hill, na Inglaterra, anunciou uma nova política de vestuário que provocou forte reação entre os clientes. Isso porque a partir de 1º de novembro, a unidade passará a proibir o uso de itens como Crocs, chinelos, calças jeans e camisas de futebol nas dependências da academia.
A medida, segundo comunicado da empresa, visa garantir mais segurança e conforto durante os treinos. O anúncio foi feito por meio de um aviso fixado na entrada e replicado nas redes sociais.
"A partir de 01 de novembro, atualizaremos as regras de vestimenta para manter todos seguros e confortáveis", dizia o comunicado junto aos itens vetados.
Camisas de futebol geram protestos
O caso ganhou visibilidade quando um funcionário compartilhou a sinalização oficial no Facebook e no X, com imagem que incluía ícones ilustrativos dos itens vetados. Havia recomendações para que frequentadores evitassem roupas informais, como calçados abertos e calças de tecido não esportivo.
A principal surpresa — e de maior repercussão — veio com a inclusão de camisas de futebol entre as restrições. Rapidamente, membros da unidade e usuários de academias da rede reagiram com indignação. Muitos classificaram a decisão como arbitrária e desnecessária, afirmando que o uso de uniformes não compromete a segurança durante os treinos.
Houve ainda quem ameaçasse cancelar a matrícula caso a proibição fosse mantida. "Não volto mais se não puder usar a minha camisa do United", escreveu um usuário.
"Não estamos em uma passarela. Quero treinar, não desfilar", comentou outro. As críticas dominaram as publicações da academia por horas, levando o caso a ganhar proporções nacionais.
Esclarecimento e tentativa de recuo
Diante da repercussão negativa, um porta-voz da PureGym concedeu entrevista ao jornal britânico Daily Mail para esclarecer a decisão. Ele esclareceu que a proibição formal não se aplicaria às camisas de futebol, e a sinalização passaria por atualização para evitar interpretações equivocadas.
"Não estamos dizendo que camisas de futebol estão proibidas. A mensagem da sinalização não reflete com precisão a nossa política. Vamos revisar o material para esclarecer isso aos nossos membros", afirmou o representante.
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A empresa destacou que a nova política é parte de uma revisão periódica dos padrões de uso nas academias, voltada à promoção de um ambiente seguro. O que englobaria principalmente tipos de calçados e vestimentas que podem comprometer o desempenho físico ou causar acidentes.
Reações gerais nas redes sociais
A polêmica rapidamente se espalhou pelas redes e também gerou uma onda de memes e piadas. Internautas ironizaram a ideia como impeditivo de treinar por usarem camisas de clubes rivais ou desrepeitarem um suposto "código de vestimenta", visto como informal até então.
"Proibiram a camisa do Chelsea porque já basta o sofrimento que a gente passa fora do campo", brincou um torcedor. "E se eu for com a do Brasil? Será que me expulsam por falta de padrão tático?", questionou outro.
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