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Deyverson acumula mais expulsões que Felipe Melo no Palmeiras em 2018

Mais uma vez, jogador é 'defendido' por companheiros e diretoria após deixar a equipe na mão na temporada

22 out 2018 - 11h11
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O atacante Deyverson definitivamente não quer fazer de 2018 um ano monótono em sua carreira. Após ser expulso ainda no primeiro tempo do jogo contra o Ceará, domingo, e pôr a vitória do Palmeiras em risco no Pacaembu, o jogador chegou ao seu terceiro cartão vermelho na temporada que, somado a outros cinco amarelos e diversas polêmicas, acabam deixando os sete gols marcados até aqui em segundo plano.

Por sinal, ele já é o atleta palmeirense mais vezes expulso no ano, deixando Felipe Melo, com dois cartões vermelhos, para trás. Em número de amarelos, no entanto, o companheiro ganha disparado: 22 a 5.

Fato é que, mesmo diante da jogada desnecessária que culminou na sua advertência e complicou a vida dos colegas no segundo tempo contra os cearenses, Deyverson novamente recebeu mensagens de apoio de jogadores e do diretor de futebol, Alexandre Mattos. "Situação interna", limitou-se a dizer o dirigente, que ainda defendeu o atleta no lance da dividida com Richardson. "Os dois levantaram a perna. Talvez, o Deyverson errou em não ficar rolando no chão", ironizou.

Questionado se o grupo havia conversado com o atacante no vestiário, depois da partida, o meia Lucas Lima respondeu: "Nem chegamos a conversar, ele agradeceu à rapaziada. Infelizmente, aconteceu de ele ser expulso, não sei se juiz foi rigosorso ou não, mas corremos por ele, que já decidiu jogos para nós".

Em tese, o camisa 16 prejudica também a programação de Felipão para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Como na quarta-feira, contra o Boca Juniors, na Libertadores, Borja será o titular, caberia a Deyverson o papel de jogar diante do Flamengo, sábado, no Maracanã. Agora, sem ele, o treinador terá de apostar ou no colombiano novamente ou em outra formação. E contornar o problema que já teve durante o jogo de domingo.

"Tínhamos a ideia de algumas mudanças, a saída do Willian com dez ou 15 minutos do segundo tempo, a entrada do Dudu ou do Scarpa, a colocação do Borja. Tivemos de nos adaptar a uma nova situação. Foi o que deu para fazer. Não tinha muito o que modificar", comentou Scolari, quando questionado sobre o quanto a expulsão do jogador prejudicara os planos dele para o decorrer do confronto com o Ceará.

Estadão
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