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Cuellar revela mágoa com o Flamengo após saída em 2019: "A gente vai te afastar"

O meio-campista do Grêmio falou abertamente sobre sua saída durante a campanha do Flamengo que resultou no título da Libertadores em 2019. As equipes voltam a se enfrentar neste domingo (31), pelo Brasileirão

29 ago 2025 - 14h09
(atualizado às 14h09)
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Cuéllar em apresentação pelo Grêmio.
Cuéllar em apresentação pelo Grêmio.
Foto: Lucas Uebel/GFBPA / Esporte News Mundo

O confronto entre Flamengo e Grêmio, marcado para este domingo, às 16h, no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão, promete reacender polêmicas fora de campo. Será o reencontro do volante Gustavo Cuéllar com seu ex-clube, após uma saída conturbada em 2019. O colombiano, atualmente no Grêmio, revelou bastidores da separação, afirmou que se sentiu "uma p**" e mencionou uma "birra" do ex-vice de futebol Marcos Braz por não ter enviado uma medalha da Libertadores de 2019.

Cuéllar relatou que recebeu propostas da Arábia Saudita — onde defendeu Al Hilal e Al Shabab até 2025 — e também do Bologna, da Itália. Seu desejo era atuar na Europa, mas o Flamengo recusou a oferta do Bologna e o pressionou a aceitar a proposta mais vantajosa do clube árabe.

- Os caras me falaram, se você não vai para a Arábia, não vai para nenhum lugar. Você vai ficar aqui. Além disso, eles não queriam que eu saísse. No momento, eu senti que os caras meio que abriram o coração e deixaram que eu decidisse. Então, eu falei, cara, eu quero ir para a Itália. E os caras falaram, Gustavo, se você continuar desse jeito assim, a gente vai te afastar, a gente vai tomar uma decisão. Você não vai para lá. E eu falei para eles, tomem a decisão que vocês queiram, mas eu quero sair. Os árabes aumentaram a proposta para mim e para o clube. Aí falei, então deixa a Itália e vamos aceitar a proposta. Porque acho que o ambiente para mim ficou muito ruim - contou Cuéllar no programa Assado para… no Canal do Duda Garbi.

Por insistir em se transferir para a Europa, Cuéllar acabou afastado por cerca de 20 dias, período em que ficou sem treinar e fora da equipe. Além disso, teve seu número de telefone exposto para torcedores, o que resultou em uma enxurrada de mensagens ofensivas.

A situação atingiu o ápice na partida contra o Internacional, válida pelas quartas de final da Conmebol Libertadores. Mesmo estando afastado, foi relacionado por Jorge Jesus com a promessa de que, caso entrasse em campo, o clube facilitaria sua saída.

- Falaram esse negócio que se eu jogasse com o Inter, eu poderia ter a chance de sair. Eu me senti como uma p***. Usado. Você vai jogar lá, você pode sair. Se não, você fica aqui se f****** - disse.

Cuellar não recebeu medalha da Libertadores

Mesmo tendo participado de 10 das 14 partidas da campanha campeã da Libertadores, Cuéllar contou que não ganhou a medalha de campeão. De acordo com ele, o ex-vice-presidente de futebol, Marcos Braz, teria tomado essa decisão por birra.

- Dos 14 jogos da Libertadores e joguei 10, pelas estatísticas da Libertadores eu também fui campeão, mas o Braz não me mandou a medalha porque estava com birra. Lembro que mandaram para outros jogadores que jogaram menos que eu, mas não mandaram para mim - afirmou.

De forma curiosa, no mesmo dia em que o Flamengo conquistou a taça da Libertadores, Cuéllar também conquistou o título da Liga dos Campeões da Ásia pelo Al Hilal.

Lá me deram medalha, mesmo sem eu ter jogado nenhum jogo — comparou.

No Grêmio desde o começo do ano, o volante busca recuperar sua regularidade após uma lesão e enfrenta o Flamengo pela primeira vez neste domingo (31), às 16h, no Maracanã.

Esporte News Mundo
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