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Copa Sul-Americana

Atlético-PR quer lugar entre os grandes do futebol nacional

Com chance de um título continental na Sul-Americana, Furacão tenta se colocar no rol dos times de mais projeção no Brasil

12 dez 2018 - 14h31
(atualizado às 14h31)
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O título da Copa Sul-Americana, se confirmado na noite desta quarta, na Arena da Baixada, contra o Junior Barranquilla, pode ser o passo que faltava para alçar o Atlético-PR à lista dos grandes clubes brasileiros. Embora já tenha um campeonato nacional (em 2001) e acumule em sua trajetória um vice da Libertadores (2005), o Furacão normalmente não é citado pela mídia esportiva como um dos maiores do País.

A relação muitas vezes se limita aos 12 clubes de mais projeção no Brasil – Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos; Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo; Cruzeiro e Atlético-MG; e Internacional e Grêmio.

Marcelo Cirino, jogador do Atlético-PR, comemora seu gol durante partida contra o Paraná Clube, válida pela vigésima sexta rodada do Campeonato Brasileiro 2018
Marcelo Cirino, jogador do Atlético-PR, comemora seu gol durante partida contra o Paraná Clube, válida pela vigésima sexta rodada do Campeonato Brasileiro 2018
Foto: CARLA LARINI/O Fotografico / Gazeta Press

Vinte e quatro vezes campeão estadual, o Atlético só deslanchou nacionalmente em 2001, quando foi campeão brasileiro com duas vitórias na final contra o São Caetano. Brilharam naquela campanha alguns jogadores de nome, como Alex Mineiro e Kleberson – este seria campeão mundial com a Seleção em 2002, no Japão.

Apesar do título, o clube continuou em segundo plano notadamente quanto à discussão de cotas de TV para transmissão de seus jogos. Em 2004, quase chegou lá novamente, mas ficou com o vice do Brasileiro, atrás do Santos.

Em 2005, outro ano importante do futebol do Atlético, a equipe foi à final da Libertadores com o São Paulo. À época, sem um estádio com a capacidade mínima de público exigida pela Confederação Sul-Americana de Futebol, teve que fazer o jogo como mandante no Beira-Rio, em Porto Alegre, onde houve empate por 1 a 1.

Na partida de volta, sucumbiu (4 a 0) para um São Paulo muito forte, no Morumbi, que contava com Rogério Ceni, Luizão, Tardelli e Amoroso, entre outros.

De lá para cá, o Atlético-PR ainda fez bonito no Brasileiro de 2013, com o terceiro lugar, e mais recentemente teve uma arrancada incrível na competição ao sair da lanterninha para terminá-la em sétimo lugar, no Brasileiro de 2018. Agora, com o título da Sul-Americana bem próximo, tem tudo para se juntar aos 12 gigantes e assim servir de referência nacional.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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