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Proibição de entrada nos EUA por Trump pode afetar Copa do Mundo? Entenda

Apesar da restrição a cidadãos de 12 países, atletas são exceção, segundo as regras impostas

5 jun 2025 - 12h21
(atualizado às 13h49)
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Resumo
A proibição de entrada nos EUA imposta por Donald Trump a 12 países não deve afetar diretamente a Copa de 2026, já que atletas têm permissão para participar, mas pode provocar tensões diplomáticas e dificuldades para torcedores e jornalistas.
Copa do Mundo de 2026 já tem sete seleções classificadas.
Copa do Mundo de 2026 já tem sete seleções classificadas.
Foto: Divulgação/Fifa / Estadão

A nova ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países no país a partir de 9 de junho, não deve afetar diretamente a realização da Copa do Mundo de Clubes, que começa neste mês, nem a de Seleções, no ano que vem.

Isso porque os atletas continuam autorizados a entrar no país para grandes eventos esportivos.

No entanto, o endurecimento das regras para entrada no país pode gerar tensão diplomática durante o torneio.

A Copa do Mundo de 2026 terá sede compartilhada entre Estados Unidos, México e Canadá, em meio a uma crise diplomática. Já a de clubes será realizada exclusivamente em território americano.

Nesta quarta-feira, 4, o presidente Trump anunciou a proibição de entrada de cidadãos de 12 países, alegando razões de segurança nacional. 

A medida passa a valer no próximo dia 9 de junho, e atinge 12 países, além de 7 outros de forma parcial. 

Os países afetados pelo bloqueio total são:

  • Afeganistão
  • Chade
  • Congo
  • Eritreia
  • Guiné Equatorial
  • Haiti
  • Irã
  • Iêmen
  • Líbia
  • Mianmar
  • Somália
  • Sudão

Já aqueles que enfrentam restrições parciais de viagem são:

  • Burundi
  • Cuba
  • Laos
  • Serra Leoa
  • Togo
  • Turcomenistão
  • Venezuela

O governo dos EUA argumenta que os países atingidos não cooperam com verificações adequadas de identidade ou possuem alta taxa de violação de vistos.

Segundo a Casa Branca, no entanto, a decisão inclui exceções para atletas que estejam viajando para competições esportivas de grande porte, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Isso significa que jogadores das seleções afetadas continuam elegíveis para participar da Copa, mesmo que seus países estejam na lista de restrição.

Ainda assim, o impacto da medida pode ir além das quatro linhas. Representantes de países banidos, diplomatas, torcedores e jornalistas podem enfrentar obstáculos para entrar nos Estados Unidos durante o campeonato. A medida também reacende críticas à postura do republicano, lembrando medidas adotadas em seu primeiro mandato, em 2017.

Até o momento, a FIFA não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Em mensagem publicada na rede Truth Social, Trump afirmou que a decisão é uma resposta a “perigos extremos” após um ataque ocorrido no Colorado. Embora o suspeito do ataque não seja de nenhum dos países citados, o presidente destacou a necessidade de “filtragem rigorosa” de visitantes temporários, e destacou que visitantes que extrapolam o período do visto no país são indesejados.

Fonte: Redação Terra
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