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Opinião: Brasil terá de superar traumas em mata-mata perigoso na Copa

Brasil pode ter de caminho recheado de campeões do mundo

5 dez 2025 - 17h21
(atualizado às 17h21)
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Ancelotti esteve no sorteio ao lado do presidente da CBF, Samir Xaud
Ancelotti esteve no sorteio ao lado do presidente da CBF, Samir Xaud
Foto: NIYI FOTE / THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

A Seleção Brasileira viveu uma montanha-russa de emoções no sorteio dos grupos da Copa de 2026. O susto inicial veio com o Marrocos, a grande revelação de 2022. O alívio, no entanto, foi evidente ao ver pela frente Escócia e Haiti, adversários que não devem ser mais do que obstáculos menores para o time de Carlo Ancelotti.

O Brasil chegou a ver um sorteio em que poderia colocar o grupo com Marrocos, Noruega e Itália, por exemplo, pela frente, o que poderia ameaçar até a classificação como um dos melhores terceiros.

A dor de cabeça, contudo, é o mata-mata, e ela é histórica. Ao se posicionar como um provável primeiro colocado, o Brasil pode reeditar dois traumas recentes logo de cara: Japão ou Holanda. O recente tropeço contra os asiáticos é um alerta, e a Holanda é um fantasma recorrente, simbolizando o jejum de vitórias contra seleções europeias em eliminatórias de Copa que perdura desde a final de 2002.

Precisamos lembrar que, embora tenha levado a melhor sobre a Holanda nas Copas de 1994 e 1998, o Brasil sucumbiu perante os holandeses em casa na disputa pelo terceiro lugar. Em 2014, foi 3 a 0 para a seleção europeia, que já tinha eliminado os brasileiros em 2010.

Importante ressaltar que o trauma do Brasil em Copas com europeus tem sido apenas na fase eliminatórias. Em 2022, o time de Tite bateu a Sérvia, por exemplo, nos grupos.

A situação se torna assustadora nas oitavas de final. O chaveamento, se o Brasil liderar seu grupo, coloca no caminho o segundo colocado dos Grupos E ou I, o que aponta diretamente para outra pedreira europeia: Alemanha, França ou Noruega. O caminho se afunila de forma brutal.

A rota para o Hexa pode ser uma verdadeira Copa perfeita. Depois de passar por Alemanha ou França, o Brasil pode enfrentar Inglaterra nas quartas, Argentina na semifinal e, por fim, a Espanha na decisão. Difícil? Absolutamente. Mas, talvez, Carlo Ancelotti precise exatamente dessa sequência infernal para extirpar de uma vez por todas o trauma europeu e consolidar o Brasil no topo do futebol mundial.

Fonte: Portal Terra
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