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Copa da Rússia

CT da Seleção tinha fuga misteriosa de jogadores

21 mai 2018 - 14h42
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Nos anos 80 e 90, o centro de treinamento da Seleção brasileira em Teresópolis, na região serrana do Rio, não gozava de um esquema mais rígido de segurança, a quantidade de jornalistas presentes ali nas coberturas não era tão grande e isso favorecia ações mais ousadas de alguns craques, notadamente nas noites frias da cidade. Eles conseguiam driblar a vigilância interna para baladas sigilosas, fora da Granja Comary, o local que abriga o CT.

Parte da equipe que disputará a Copa do Mundo está na Granja Comary
Parte da equipe que disputará a Copa do Mundo está na Granja Comary
Foto: Facebook/@Confederação Brasileira de Futebol/Lucas Figueiredo / Reprodução

Contavam para tanto com o apoio logístico do dono do Hotel Teresópolis, Manoel de Oliveira, um torcedor apaixonado do Fluminense, que morreu faz sete anos.

Como um bom anfitrião, Oliveira assumia a recepção do hotel, dispensando os funcionários, toda vez que havia um esquema montado para que algum jogador chegasse lá a fim de curtir algumas horas em boas companhias. Fazia parte do acordo com intermediários que ninguém do hotel testemunhasse as visitas noturnas.

A fuga dos jogadores contava com a conivência de seguranças da Seleção. Faziam vista grossa. Pelo menos três vezes, entre o final dos anos 80 e o início dos 90, alguns jogadores deixaram seus quartos quase no início da madrugada, seguiram uma trilha pelo lado esquerdo da área de hospedagem e logo estavam atravessando uma cerca que os levava para outros imóveis da Granja Comary.

Dali, pegavam um carro, com motorista, e seguiam para o hotel, onde Oliveira já os aguardava, com convidadas. O proprietário do Hotel Teresópolis, então localizado a menos de dois quilômetros do CT e hoje já demolido, gostava de contar essas histórias aos jornalistas que se hospedavam ali e até mostrava o quarto preferido pelos craques. Jamais revelou o nome dos atletas, mas deu dicas. Dizia, por exemplo, que eram grandes goleadores.

O curioso é que no dia seguinte de cada esticada alguns desses atletas acusavam desconforto físico e acabavam poupados dos treinamentos.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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