PUBLICIDADE

Terra na Copa

Rodríguez "rouba" protagonismo e surge como melhor da Copa

2 jul 2014 - 08h05
(atualizado às 09h35)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>James Rodríguez pinta como uma das grandes estrelas da Copa, ams terá que passar pelo Brasil</p>
James Rodríguez pinta como uma das grandes estrelas da Copa, ams terá que passar pelo Brasil
Foto: Sergio Moraes / Reuters

Os principais nomes da Copa do Mundo não foram tão decisivos nas oitavas de final quanto ele, um jovem colombiano de 22 anos. Na fase de mata-mata, os craques das respectivas seleções envolvidas chegaram a ter boas atuação, mas foi James Rodríguez, adversário do Brasil a ser parado nas quartas de final, quem “roubou” o brilho da Copa e impulsionou a regularidade já vista na fase de grupos para pintar como um dos candidatos a craque do torneio.

Contra o Uruguai, o meio-campista do Monaco foi o destaque absoluto da partida. Em campo, comandou e ditou o ritmo da seleção. Fez mais: dois gols, um deles incrível ao matar bola no peito e chutar de primeira de fora da área sem chances para Muslera, que deram a vitória por 2 a 0 para a consequente classificação dos colombianos à próxima fase da Copa.

James Rodríguez já apresentava uma boa regularidade desde a fase de grupos – não à toa, com os dois gols ultrapassou Neymar, Lionel Messi e Thomas Müller na artilharia da Copa do Mundo, com cinco tentos. Inclusive, nas estatísticas oficiais da Fifa, o atleta aparece sempre próximo dos três em todos os quesitos ofensivos – seja chutes, chutes no gol ou em dados gerais dos atacantes. Não tem o nome e nem o favoritismo das seleções dos concorrentes, mas até aqui o brilho tem sido igual.

Veja como se saíram os craques das outras sete seleções classificadas às quartas:

Brasil – Neymar

Contra o Chile, Neymar teve uma das atuações mais apagadas pelo Brasil até aqui. No decisivo duelo, o atacante do Barcelona sofreu uma pancada na coxa logo no início, que afetou o jogador durante o confronto – em muitos momentos, o destaque da Seleção apresentou dificuldade para correr. Inibido, pouco apareceu para o jogo e dificultou mais ainda a vida nacional. Foi decisivo, ao menos, ao anotar o quinto pênalti brasileiro da série de cobranças.

<p>Robben foi personagem dentro e fora de campo contra o México</p>
Robben foi personagem dentro e fora de campo contra o México
Foto: Laurence Griffiths / Getty Images

Holanda – Arjen Robben

Destaque absoluto da Holanda e em grande Copa, Robben foi um dos principais nomes da vitória dramática e de virada sobre o México, mas não foi brilhante como nos jogos anteriores. O jogador do Bayern de Munique estava apagado em campo até por volta dos 20min do segundo tempo, quando ele – e consequentemente a Holanda – começou a aparecer. Puxou bons ataques e liderou a virada de sua seleção: cobrou escanteio que resultou no gol de empate feito por Sneijder e sofreu pênalti que deu a vitória aos holandeses. Após o jogo, virou personagem polêmico ao confessar um tentativa de simulação durante a partida.

Costa Rica – Joel Campbell

Joel Campbell não esteve em uma grande jornada contra a Grécia. O destaque da Costa Rica encontrou trabalho contra a forte marcação adversária e fez pouca diferença no duelo. Após expulsão de um jogador costarriquenho, teve seu desempenho mais dificultado ainda por ficar isolado no campo de ataque – mesmo assim, não deixou de correr e saiu extremamente fatigado do duelo.

França – Karim Benzema

A França teve muito trabalho contra a Nigéria e uma das razões pode ser o desempenho de suas peças ofensivas. Benzema não repetiu a atuação dos dois primeiros jogos e ainda sofreu com uma participação ruim do seu companheiro Giroud. A saída do parceiro, inclusive, contribuiu para o futebol do atacante do Real Madrid aparecer. A partir dos 20min do segundo tempo, Benzema fez boas jogadas e o futebol francês cresceu. Não à toa, a seleção marcou dois gols no fim do jogo e avançou às quartas de final.

Alemanha – Thomas Müller

Franca favorita no confronto contra a Argélia, a Alemanha sofreu mais até mesmo do que a França. Contudo, o desempenho ruim não pode ser colocado nas costas de Müller, um dos destaques da seleção europeia e artilheiro do Mundial de 2010. O atacante foi um dos atletas mais participativos da seleção germânica contra os africanos e fez parte das jogadas mais perigosas de ataque da seleção, mas não conseguiu ser decisivo – mais criador do que finalizador, pode ter sentido a falta de um companheiro de ataque.

<p>Messi participou de jogada que deu gol e classificação para a Argentina</p>
Messi participou de jogada que deu gol e classificação para a Argentina
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Argentina – Lionel Messi

Decisivo nos três primeiros jogos e com média de mais de um gol por partida, Lionel Messi esteve abaixo do que pode render contra a Suíça, em duelo vencido pela Argentina no fim da prorrogação. O jogador do Barcelona foi ofuscado pela forte marcação da seleção europeia e conseguiu apenas lampejos durante o jogo – puxou algumas boas jogadas, executou bons dribles e foi responsável por alguns chutes difíceis contra a meta adversária. Entretanto, voltou a ter capacidade de decisão: foi dele o passe para o gol solitário de Di María, que deu a classificação aos argentinos.

Bélgica – Eder Hazard

A Bélgica finalmente jogou bola nesta Copa do Mundo. Contra os Estados Unidos, o sistema ofensivo da seleção europeia funcionou bem e deu trabalho para Howard. Hazard pode ter sua cota de participação na boa atuação do grupo, mas não fez o que se espera do jogador do Chelsea: nas poucas jogadas solo, concluiu errado e não conseguiu ser decisivo. Ademais, viu os companheiros Lukaku, principalmente, e Van der Bruyne, decidirem o confronto. 

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade