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Terra na Copa

Capitão diz que Colômbia não pode mudar estilo ofensivo

12 jun 2014 - 16h32
(atualizado às 17h06)
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<p>Mario Yepes afirmou que desfalques não alterarão futebol vibrante</p>
Mario Yepes afirmou que desfalques não alterarão futebol vibrante
Foto: AP

Confiante no potencial da equipe para a Copa do Mundo, o capitão da Colômbia, Mario Yepes, quer que a seleção sul-americana imponha sobre os adversários o habitual estilo de jogo, que valoriza a posse da bola, a começar pela partida contra a Grécia, no sábado.

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"Trabalhamos bem nos últimos dias pensando na Grécia. Estudamos, mas não podemos mudar nosso jeito de jogar. O estilo de jogo sempre foi o mesmo, independentemente dos jogadores. A Colômbia é forte com a posse da bola, mas às vezes não é fácil fazer isso, o que acaba complicando a partida", comentou o defensor.

Segundo o jogador, nada foi planejado ainda para as partidas seguintes. Por enquanto, o foco da equipe é vencer a Grécia no Mineirão. A partir do apito final, a Costa do Marfim passa a ser a preocupação.

"Em um torneio tão curto é preciso pensar jogo a jogo. Temos que esperar para ver como vai terminar o primeiro, contra a Grécia, para tirar conclusões e ver que como fica o grupo. Depois, veremos como enfrentar os outros dois. Por enquanto, nem sequer falamos da segunda partida", revelou.

A respeito da estreia em si, Yepes destacou o período de treinamentos da equipe colombiana e afirmou que o grupo está preparado para o desafio.

"No futebol atual é necessário se preparar para enfrentar qualquer coisa. A equipe tem uma ideia geral do que é a Grécia embora isso mude de partida para partida. Fizemos uma preparação muito boa. Primeiro avaliando cada jogador individualmente para ver como chegou do final de temporada com suas equipes e depois o adaptando ao grupo", disse Yepes.

Torcedor armado é expulso de treino da Colômbia, em Cotia:

Os cortes de peças importantes como Falcao García, Perea, Muriel e Aldo León devido a lesões deixaram a Colômbia mais "calejada" para a disputa da Copa do Mundo. Mesmo com os desfalques, Yepes acredita que o elenco vai se superar.

"Os cortes de companheiros foram golpes difíceis. O grupo sairá reforçado destes contratempos. São jogadores que são titulares. Baixas sensíveis. Mas sempre dizemos que temos um grande elenco e muitos jogadores bons. É o momento de demonstrá-lo", contou.

Aos 38 anos, o veterano não dispõe mais da mesma velocidade que anos atrás, mas a bagagem que carrega pode servir como inspiração para os mais jovens da seleção. Por isso, a braçadeira de capitão da equipe pertence ao zagueiro.

"Tenho experiência, mas me sinto apenas como mais um do grupo. Nada diferente. Aqui todos têm algo para mostrar. Todos somamos. Tudo que envolve a seleção nos inspira. Primeiro, poder realizar um sonho que tínhamos desde crianças. Defender o nosso país. É uma honra, um privilégio, mas também uma responsabilidade perante todo o nosso povo", declarou o defensor, que ainda não revelou quando vai se aposentar.

No CT de Cotia, onde a seleção colombiana está concentrada durante a Copa, o defensor aproveitou a coletiva de imprensa para elogiar as instalações fornecidas aos jogadores e à comissão técnica.

"Estou feliz por estar aqui. É uma linda experiência que devemos aproveitar ao máximo. Há grandes instalações aqui. Estamos bem e temos tudo o que precisamos. Estamos da melhor maneira possível e não nos falta nada", garantiu.

EFE   
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