Flamengo se torna 'campeão' de polêmicas com a arbitragem
Na derrota por 4 a 2 para o Santos, na noite de quarta, na Vila Belmiro, o Flamengo assegurou classificação para a semifinal da Copa do Brasil, pois havia vencido no Rio por 2 a 0, mas deixou o gramado novamente como pivô de uma polêmica envolvendo a arbitragem. No primeiro tempo, quando a partida estava empatada (1 a 1), o árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou pênalti para o Santos num lance em que Rever atingiu Bruno Henrique dentro da área.
Em seguida, cercado pelos flamenguistas, voltou atrás. Se o Santos vencesse por 5 a 2, conseguiria a classificação.
Em junho, o Flamengo empatou com o Avaí (1 a 1), na Ressacada, pelo Brasileirão e mais uma vez acabou beneficiado por uma decisão da arbitragem. Num lance em que Everton parece puxar Diego Tavares na área, Paulo Vollkopf assinalou pênalti e deu cartão amarelo para Everton.
Depois de minutos de polêmica, em que fica evidente que houve alguma comunicação com quem via o jogo pela TV, a decisão foi revista, incluindo a retirada da punição ao atleta do Flamengo.
O Rubro-Negro, no final de 2016, passou por outra situação muito parecida. Em jogo com o Fluminense, em Volta Redonda, Henrique empatou para o Tricolor, de cabeça, aos 39 minutos do segundo tempo – o Fla vencia por 2 a 1. Minutos depois, Sandro Ricci, invalidou o gol e, novamente, não restou dúvida para quem assistia ao jogo de que a decisão foi tomada após interferência externa. A condição de Henrique, no entanto, era realmente irregular.