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Chape só busca um ponto para fechar ano impecável no futebol

14 nov 2017 - 10h06
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Túlio de Melo, jogador da Chapecoense, comemora seu gol durante a segunda partida contra o Defensa y Justicia, da Argentina, válida pela segunda fase da Copa Sul-americana 2017.
Túlio de Melo, jogador da Chapecoense, comemora seu gol durante a segunda partida contra o Defensa y Justicia, da Argentina, válida pela segunda fase da Copa Sul-americana 2017.
Foto: Fenando Remor/Mafalda Press/Gazeta Press

Aos poucos, a incerteza do início de 2017 foi se desfazendo e o ressurgimento da Chapecoense brotou gradativamente. Com a vitória sobre o Santos (2 a 0), na noite de segunda (13), na Arena Condá, o time catarinense passou a precisar de apenas um ponto em quatro jogos para se ver livre do risco de rebaixamento no Brasileiro.

Está com 44 e, pelos resultados das últimas rodadas, os matemáticos já consideram que 45 pontos são suficientes para uma equipe se manter na elite do futebol nacional. A Chapecoense vai enfrentar ainda Vitória (c), Atlético-GO (f), Bahia (f) e Coritiba (c).

Em conversa recente com a reportagem do Terra, o presidente do clube, Plínio David de Nês, o Maninho, afirmou que a permanência da Chape na Série A coroaria o ano da reconstrução e ratificaria a posição da diretoria de não concordar com movimento liderado por outros clubes, no final do ano passado, no qual se defendia que a Chapecoense disputasse o Brasileiro de 2017 isenta da possibilidade do descenso.

“Não se trata de comemorar isso. Mas de respirar fundo, com o sentimento do dever cumprido, em homenagem a todos que nos deixaram”, disse Maninho.

Neste ano, a Chape participou de várias competições. Conseguiu o bicampeonato do Estadual, fez ótima campanha na Libertadores e agora se vê praticamente salva do rebaixamento.

O renascimento do futebol do clube se mostrou eficiente nas semanas e meses que se seguiram à tragédia de 29 de novembro do ano passado, quando um avião que levava a delegação da Chape caiu na Colômbia e provocou a morte de 71 pessoas. Jogadores, comissão técnica, dirigentes e convidados do clube, além de jornalistas e tripulantes, estavam no voo. Houve apenas seis sobreviventes.

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Fonte: Especial para Terra
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