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Acuada, Fifa encaminha caso de corrupção à Justiça

18 nov 2014 - 14h59
(atualizado às 18h21)
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Após a divulgação feita na última quinta-feira de um relatório inocentando as candidaturas das Copas de 2018, na Rússia, e 2022, no Catar, de corrupção, a Fifa voltou atrás nesta terça-feira, revelando que o caso irá para a Justiça de Berna, na Suíça. A entidade máxima está pressionado e, dentro da Europa, há países que pedem a desfiliação de países da Uefa, além de boicotes à Copa de 2018

<p>Fifa ajuda em investigação contra Copas de 2018 e 2022</p>
Fifa ajuda em investigação contra Copas de 2018 e 2022
Foto: Arnd Wiegmann / Reuters

A rápida mudança, segundo a entidade máxima do futebol, se deve ao fato de a Fifa acreditar que alguns investigados no caso deram falsos testemunhos ao presidente do Comitê de Investigação do Conselho de Ética, o promotor Michel Garcia. Com isso, o presidente do Conselho de Ética, Hans-Joachim Eckert, aconselhou Joseph Blatter a levar a investigação à Justiça Comum.

"Temos que reconhecer que o Comitê de Ética da Fifa é limitado em alguns casos. Como membros de uma entidade privada, não temos os mesmos meios que um promotor federal. Se o presidente da Comissão de Ética me aconselhou a procurar as autoridades, vamos ouvi-lo", explicou Blatter.

Eckert também revelou ter suspeitas de conduta criminosa durante o inquérito envolvendo as candidaturas dos países para sediar a Copa do Mundo. "O Comitê de Ética detectou pontos que podem representar indícios de conduta criminosa no sistema legal suíço", disse o dirigente.

Depois que o relatório foi divulgado, inocentando as duas candidaturas, Michel Garcia, que conduziu as investigações, criticou o conteúdo do documento. "O documento é incompleto e errôneo. Tenho a intenção de recorrer dessa decisão ao Comitê de Apelação da Fifa", contou o promotor americano.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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