A interdição do Estádio Engenhão força o Fluminense a jogar a Taça Libertadores na casa de um rival, o São Januário. Mas a alteração agrada a Abel Braga. O técnico considera que o “efeito caldeirão” do estádio Vasco coloca os adversários sob maior pressão e iguala seu time ao Olímpia na questão.
“Na Libertadores, prefiro o São Januário. O caldeirão ajuda no fator casa. Engenhão é muito bom, muito bonito, mas o time adversário não sente pressão ali. São Januário é igual o Defensores Del Chaco (estádio do Olímpia), a torcida impõe muita pressão ali”, afirmou Abel.
Mas o técnico se ressente mesmo é da impossibilidade de utilizar o Estádio Maracanã, palco das decisões das Copas das Confederações e do Mundo, que já recebeu o primeiro evento-teste depois da reforma, mas ainda não foi disponibilizado para os clubes do Rio de Janeiro. Abel ainda não entrou no novo estádio, mas já ouviu falar maravilhas.
“Para Fluminense e Flamengo o Maracanã faz uma falta absurda. Sempre foi palco de grandes jogos e a casa dos dois. Me falaram que agora está bem superior, aí o fator casa predomina. Mas os 68 metros de largura do campo privilegiam quem defende, é a única coisa que não gostei. Mas o eco está sendo impressionante, dizem”, disse Abel, que reativou seu lado nostálgico na entrevista coletiva desta terça-feira nas Laranjeiras.
“Já tive final com 70 mil pessoas lá e também participei de jogo com 700 pessoas. O Maracanã do jeito que está e até a própria curiosidade das pessoas vai fazer o clima dos jogos ficar muito bom.”
Em noite de premiação do futebol carioca, o Botafogo recebeu o troféu de campeão estadual e se destacou entre os melhores da competição; veja
Foto: Daniel Ramalho / Terra
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Seedorf recebe prêmio de melhor jogador da competição
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