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Léo Pereira, machucado e de centroavante, mostra o que é o futebol

Quando Arrascaeta mancou, antes da partida, desfalcando o time, ficou claro que a dificuldade do Flamengo seria maior. E ao ser anunciado o substituto, Vitor Hugo - espécie de Zé Eduardo do novo século - houve a certeza do fato. Bola prá cá, outra pra lá, a óbvia ausência de criatividade capaz de enervar o […] O post Léo Pereira, machucado e de centroavante, mostra o que é o futebol apareceu primeiro em Jogada 10 | Últimas notícias de Futebol.

22 mai 2023 - 15h24
(atualizado às 22h43)
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Quando Arrascaeta mancou, antes da partida, desfalcando o time, ficou claro que a dificuldade do Flamengo seria maior. E ao ser anunciado o substituto, Vitor Hugo - espécie de Zé Eduardo do novo século - houve a certeza do fato. Bola prá cá, outra pra lá, a óbvia ausência de criatividade capaz de enervar o mais paciente dos torcedores, e o receio de ser castigado pelo Corinthians, que foi sempre mais incisivo, embora não tenha mostrado o suficiente para ganhar. Mas o Rubro-Negro, com esse joguinho sem graça, conseguiu vencer, pois o imponderável do futebol - marca registrada desse esporte maravilhoso - fez Léo Pereira, já inutilizado por contusão, e de centroavante improvisado, marcar o gol da vitória de 1 a 0.

Foto: Jogada10

Flamengo insosso, Corinthians sem maior ousadia

O Flamengo teve a bola por 25 minutos. E como faz habitualmente, não marcou gol, e pior, sequer conseguiu oportunidades reais. O Corinthians, recuado ao longo desse tempo, suportou com alguma facilidade, tal a quantidade de bolas do adversário para os lados, sem objetividade. E passou a trocar passes, ameaçando de fato, com finalizações freqüentes, que levaram o Rubro-Negro a ceder escanteios em sequência. O Flamengo, com dificuldade para encontrar espaços na correta marcação do time paulista, dada as ausências, era previsível quando jogava e assustado ao defender. E ao Corinthians faltava maior ousadia, o que seria suficiente para abrir o placar, ou até liquidar o confronto.

No segundo tempo

O Corinthians, pelo que se viu, percebeu no intervalo - quem sabe alertado por Vanderlei Luxemburgo - que o leão era manso, e começou o tempo derradeiro disposto a decidir. O simpático Andarilho de Rosario trocou Pedro por Éverton Cebolinha, mas o Flamengo continuou com 10, pois Victor Hugo era, como ocorre habitualmente, apenas um número em campo. Parecia bastante evidente que o time paulista estava muito próximo do gol. É fato, no entanto, que também não conseguia marcar. Daí o 0 a 0.

Saiu Pulgar e entrou Vidal, o que sugeria, na teoria, ampliar o poder ofensivo. Mas continuou o joguinho de bola pra cá, outra pra lá, enquanto o Corinthians, já então mais cauteloso, arriscava com contra-ataques ariscos. Uma bobagem, pois, ao recuar, devolveu a bola ao Flamengo, e deixou de pressionar. E a impressão, daí em diante, naquele ritmo, foi a de que as equipes disputariam mais 10 partidas e não sairiam do zero. Roger Guedes, pelo visto, cansou. Aos 82, após mudanças sem efeito de Luxemburgo, o inventor de Santa Fé tirou Vitor Hugo e lançou Matheus Gonçalves.

Léo Pereira e o inacreditável

Aos 87, Léo Pereira sentiu e não poderia mais ser substituído. E o Corinthians pôs Angel Romero na frente, tentando explorar a ausência do zagueiro, que dada a situação, virou atacante… Como no futebol tudo é possível, ele, Léo Pereira, fez o gol da vitória, de cabeça, após cruzamento de Éverton Cebolinha. Inacreditável, porém rigorosamente verdadeiro, como disse certa vez o já falecido velho homem de imprensa.

E o covarde, no caso, acabou sendo o Corinthians, que poderia ter saído ganhador, se não recuasse a partir da metade do segundo tempo. A propósito: não foi Luxemburgo que garantiu, certa vez, que o medo de perder tira a vontade de ganhar?

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