FIFA deseja final do Super Mundial com o Flamengo
A presença de Flamengo e Boca Juniors na Copa do Mundo de Clubes reacende uma antiga rivalidade sul-americana, agora em um novo palco: os Estados Unidos. A Fifa, organizadora do torneio, observa com entusiasmo a possibilidade de um confronto entre os dois gigantes nas oitavas de final, especialmente após o desempenho expressivo dos clubes sul-americanos na fase de grupos.
A entidade, conforme reportado pelo jornal O Globo, vê esse possível duelo como uma representação simbólica da força do continente. "Seria o ápice da demonstração de força da América do Sul em todos os sentidos", revelou uma fonte ligada à organização, destacando tanto o desempenho em campo quanto a mobilização das torcidas.
O Flamengo, já classificado em primeiro lugar do Grupo D após vencer o Chelsea, garantiu vaga nas oitavas e atuará em Miami. O Boca, por sua vez, ainda depende de uma combinação de resultados para avançar. A equipe precisa vencer o Auckland City, torcer por derrota do Benfica diante do Bayern de Munique e ainda tirar uma diferença de sete gols no saldo. As partidas decisivas do Grupo C acontecem na terça-feira (24 de junho), às 16h (horário de Brasília).
O Hard Rock Stadium, local onde o Flamengo atuará, já recebeu quatro jogos do torneio, todos com públicos superiores a 55 mil torcedores. Três dessas partidas superaram a marca de 60 mil presentes, evidenciando o apelo popular da competição. Aliás, o duelo entre Flamengo e Chelsea registrou mais de 54 mil torcedores, sendo o maior público de um time brasileiro até agora. Já o Boca também atraiu multidões, como no jogo contra o Bayern, que teve 64 mil presentes.
Entretanto, o novo formato do Mundial ainda enfrenta críticas. Javier Tebas, presidente da La Liga, afirmou que pretende "eliminar" o torneio, argumentando que o calendário sobrecarrega os atletas e prejudica o rendimento nas competições nacionais. Apesar das resistências europeias, a Fifa avalia que a resposta da América do Sul tem sido essencial para a valorização do torneio.
A possível realização da próxima edição no Brasil, em 2029, também está em análise. A proposta reflete o interesse em ampliar a presença global da competição e consolidar a América do Sul como peça-chave em seu desenvolvimento.