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Anvisa pede punição a Andreas Pereira, do Flamengo, por descumprimento de quarentena

Segundo o órgão, o meio-campista deveria ter cumprido um período de quarentena de 14 dias; Andreas chegou ao Brasil no dia 20 e entrou em campo no dia 28

11 set 2021 - 20h40
(atualizado às 20h40)
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No começo da noite deste sábado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu uma nota oficial em que pede uma punição a Andreas Pereira, do Flamengo. O órgão revelou que teve conhecimento da escalação do meio-campista na partida contra o Santos, na Vila Belmiro, que aconteceu no dia 28 de agosto. No entanto, Andreas chegou ao Brasil no dia 20 e, portanto, deveria ter cumprido um prazo de 14 dias de quarentena, segundo as normas sanitárias brasileiras. Abaixo, veja a nota da Anvisa:

Andreas Pereira marcou o último gol da vitória do Flamengo sobre o Santos (Alexandre Vidal/Flamengo)
Andreas Pereira marcou o último gol da vitória do Flamengo sobre o Santos (Alexandre Vidal/Flamengo)
Foto: Lance!

ENTENDA A SITUAÇÃO DO JOGADOR ANDREAS

No caso do jogador Andreas Pereira, do Flamengo, a Anvisa teve conhecimento pela imprensa que o atleta foi escalado e jogou em Santos, no dia 28/08.

Neste caso, o jogador ingressou no Brasil no dia 20/08 e também preencheu o TCSV, com o compromisso de cumprimento das medidas sanitárias dispostas na Portaria 655/21, incluindo a quarentena obrigatória de 14 dias, por ter passado pelo Reino Unido nos últimos 14 dias antes da sua entrada no Brasil.

Diante dos fatos, a Anvisa comunicou o CIEVS local para adoção das medidas sanitárias cabíveis, no sentido de punir o jogador e os demais envolvidos na organização da partida, sem prejuízo da avaliação quanto à responsabilização civil, administrativa e penal dos envolvidos.

Vale destacar o que diz a Portaria nº 655/21, citada acima. Como Andreas Pereira tem nacionalidade brasileira, trata-se de brasileiro "que ingressou no Brasil regularmente e que deveria cumprir medida sanitária no local de destino".

A questão também afetou Willian, novo reforço do Corinthians. A agência informou que o jogador deveria estar em quarentena de 14 dias e, por isso, não deve enfrentar o Atlético-GO, neste domingo, pelo Brasileirão. Vale destacar que o caso não é semelhante em relação aos jogadores da seleção argentina. Isso porque, naquele caso, a Anvisa identificou informações falsas e considerou um crime sanitário. Abaixo, veja a nota do órgão na íntegra:

O jogador Willian Borges da Silva, do time do Corinthians, que ingressou no Brasil com passagem pelo Reino Unido nos últimos 14 dias antes de sua chegada, está em período de quarentena, de acordo com o previsto pela Portaria Interministerial nº 655/2021.

Há informações de que o atleta jogará amanhã, domingo (12/09), em Goiânia, no estádio Antônio Accioly, contra o Atlético Goianiense, descumprindo as regras sanitárias brasileiras.

Diante da informação constante na Declaração de Saúde do Viajante (DSV) do referido jogador sobre sua passagem pelo Reino Unido, a Anvisa emitiu, no aeroporto de Guarulhos, o Termo de Controle Sanitário do Viajante - TCSV no dia 01/09, informando sobre a obrigatoriedade de quarentena por 14 dias. O viajante tomou ciência e assinou o TCSV, comprometendo-se a cumprir as regras sanitárias vigentes no país.

Seguindo o procedimento já estabelecido para casos de viajantes brasileiros oriundos de áreas sob restrição temporária, a coordenação da Anvisa em Guarulhos enviou na mesma data ao plantão da Vigilância Epidemiológica de São Paulo e à Rede Notifica do Ministério da Saúde a informação sobre o jogador, para seu monitoramento e vigilância ativa.

Em 06/09 e em 08/09, a Anvisa reiterou a informação, solicitando retorno sobre as providências adotadas. A Agência também comunicou ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Nacional e local, para acompanharem o viajante.

No entanto, considerando que notícias não oficiais recentes chegaram à Anvisa dando conta de que o jogador vem circulando em treinamentos e que participará de jogo neste domingo em outro estado da Federação, a Anvisa notificou de imediato o CIEVS para que adote as ações necessárias junto à Vigilância Sanitária do Estado ou Município para o cumprimento das medidas sanitárias, com vistas a evitar que o jogador descumpra o período de quarentena.

Neste sábado (11/09), a Anvisa emitiu oficio à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao Sport Club Corinthians Paulista, advertindo que o jogador assinou o TCSV junto à Anvisa e está impedido de participar de atividades como treinos e partidas de futebol, devendo cumprir o autoisolamento, sob pena de responsabilização civil, administrativa e penal.

A Vigilância Sanitária do Município de Goiânia também foi acionada e já localizou o hotel onde está o time do Corinthians para que possa atuar.

Por fim, cabe esclarecer que, no caso do jogo do Brasil, a Anvisa acionou a Polícia Federal porque houve descumprimento de regra migratória praticada por estrangeiro ao ingressar no Brasil. No caso do jogador William, trata-se de brasileiro que ingressou no Brasil regularmente e que deveria cumprir medida sanitária no local de destino, de acordo com a Portaria nº 655/21.

A Anvisa considera a situação como sendo de risco sanitário grave e espera a atuação pelas autoridades de saúde locais, a fim de que adotem as medidas de fiscalização necessárias, determinando a imediata quarentena do jogador. Destaca-se que, por se tratar de cidadão brasileiro, a atuação para a observância e acompanhamento do isolamento deve ser realizada pela autoridade local de saúde (secretaria estadual ou municipal), inclusive para o acionamento de autoridades policiais, caso necessário.

ENTENDA A SITUAÇÃO DO JOGADOR ANDREAS

No caso do jogador Andreas Pereira, do Flamengo, a Anvisa teve conhecimento pela imprensa que o atleta foi escalado e jogou em Santos, no dia 28/08.

Neste caso, o jogador ingressou no Brasil no dia 20/08 e também preencheu o TCSV, com o compromisso de cumprimento das medidas sanitárias dispostas na Portaria 655/21, incluindo a quarentena obrigatória de 14 dias, por ter passado pelo Reino Unido nos últimos 14 dias antes da sua entrada no Brasil.

Diante dos fatos, a Anvisa comunicou o CIEVS local para adoção das medidas sanitárias cabíveis, no sentido de punir o jogador e os demais envolvidos na organização da partida, sem prejuízo da avaliação quanto à responsabilização civil, administrativa e penal dos envolvidos.

Categoria

Saúde e Vigilância Sanitária

Lance!
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