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Esportes Aquáticos

Poliana supera depressão após Olimpíadas: “Pensei em parar”

29 jul 2013 - 16h35
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A nadadora Poliana Okimoto continua a comemorar a conquista do ouro na prova de dez quilômetros da maratona aquática do Mundial, disputado em Barcelona. No entanto, a atleta revelou a dificuldade de superar a desistência nos Jogos Olímpicos de Londres, em que sofreu com a baixa temperatura da água e foi levada ao hospital com um quadro de hipotermia.

A tristeza devido ao ocorrido foi tamanha que Poliana cogitou o fim da carreira. "Isso mexeu muito com a minha cabeça. Eu fiquei muito chateada e cheguei a até a ter um pouquinho de depressão. Eu pensava em ganhar a prova e de repente tive que desistir", contou em participação no programa Arena Sportv. "Eu pensei até em desistir da carreira, parar de nadar", acrescentou.

Porém, o treinador e marido Ricardo Cintra e outras pessoas próximas fizeram Poliana demover da decisão. O resultado foi à volta aos trabalhos de maneira intensa para deixar o incidente das Olimpíadas para trás. Os treinos de cerca de 14 quilômetros diários, combinado com uma mudança na dieta e o apoio do técnico foram grandes responsáveis pela conquista da medalha dourada na Espanha.

Aos 30 anos, Poliana tem preocupação especial com a alimentação. "A minha dieta é rigorosa, porque tenho que estar bem para treinar. Tem dias em que chego cansada para o treino, porque minha recuperação muscular já não é mais a mesma", ressaltou. Todavia, a atleta também tem seus truques, como a tapioca. "Eu descobri que tinha um problema com glúten, então troquei o pão pela tapioca", revelou.

Poliana Okimoto também destacou o bom relacionamento com Cintra e o reforço muscular após as Olimpíadas como fatores importantes para a conquista no Mundial. "A gente se dá muito bem e na piscina eu tento respeitá-lo como treinador", afirmou sobre o marido.

"Além dos treinos, também fiz um trabalho de força fora d’água que me ajudou", ressaltou a atleta. Ela também se aproveitou da boa temperatura da água, em condições bem diferentes daquelas encontradas em Londres, no ano passado. "A água em torno de 23ºC, 24ºC é muito agradável e temos que sempre torcer para termos mundiais nessa faixa", explicou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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