Na natação, Felipe Lima destaca equilíbrio nas provas de peito
22 jul2012 - 08h49
(atualizado às 11h04)
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EMANUEL COLOMBARI
VAGNER MAGALHÃES
Direto de Londres
O nadador brasileiro Felipe Lima disputará a Olimpíada de 2012, em Londres, respaldado pelos bons resultados nos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara - foram duas pratas nos 50 m peito e nos 100 m peito. No entanto, às vésperas das competições em Londres, o atleta do Minas Tênis Clube despista a respeito da expectativa de novos pódios.
"A caminhada aqui é mais difícil, mas nada é impossível. Sei o quanto eu trabalhei pra chegar aqui. Primeiro, o passo a passo. Quando chegar na final, tudo é possível", disse Felipe, repetindo em seu discurso a ideia de ser seu pior adversário no caminho para a final de sua prova, os 100 m peito.
Dono de um dos dez melhores tempos do mundo nos 100 m peito, ele disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez - em Pequim 2008, mesmo tendo índice, ficou de fora por conta dos melhores tempos dos também brasileiros Henrique Barbosa e Felipe França. Desta vez, porém, a marca lhe valeu a vaga, o que fez com que o próprio Felipe Lima destacasse o alto nível da disputa.
"Os atletas que estavam disputando essa vaga para a Olimpíada são muito qualificados. O João Luíz (Júnior) ficou no Brasil e teve um tempo que o qualifica entre os 15 melhores do mundo. Isso é bom para o Brasil e para mostrar que a gente tem nadadores qualificados", disse. "É sempre bom ter atletas de nível, competindo de igual para igual."
Com boas marcas nas provas de peito nos últimos anos, a modalidade ganha o apoio do coordenador da delegação de natação na Olimpíada de Londres, Ricardo de Moura. "A responsabilidade dessa evolução é exclusiva dos técnicos", elogia Ricardo.
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 25 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Os nadadores brasileiros concederam entrevista coletiva na manhã deste domingo em Crystal Palace. As nadadoras Daynara de Paula, Fabíola Molina e Joanna Maranhão, além de Felipe Lima falaram sobre as suas expectativas de medalhas para os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
A nadadora participará das provas dos 50 m e 100 m borboleta. Daynara ganhou três medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, duas pratas e um bronze
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
A nadadora é natural de Manaus e participará de sua primeira Olimpíada
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Felipe Lima irá participar pela primeira vez uma Olimpíada. O nadador ganhou duas medalhas no Jogos Pan-Americanos de Guadalajara
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Nos Jogos Pan-Americanos de 2011, Felipe Lima ganhou a prata na prova dos 100 metros peito e o ouro nos 4x100 metros medley, por ter participado das eliminatórias
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Fabíola é a mais experiente nadadora da Seleção Brasileira, ela irá participar de sua terceira Olimpíada e é especialista no nado costa
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
"O pessoal pergunta se eu vou para (a Olimpíada de) 2016... Tem tanta gente que para e depois volta, que eu tenho até medo de falar que vou parar", disse Molina
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
O técnico de Felipe Lima, Jeferson Neves, é ex-presidente da Federação de Desportos Aquáticos do Mato Grosso
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Ricardo de Moura é o supervisor técnico de natação da CBDA e chefe do time de natação nos Jogos Olímpicos de Londres e acredita que o time deixará um legado para 2016
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Joanna Maranhão espera repetir chegar final como nos Jogos de 2004, em Atenas. A nadadora participará de sua terceira Olimpíada
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Quando lembrou do seu "histórico" quinto lugar na Olimpíada de 2004, Joanna Maranhão lamentou a interrupção da boa fase da natação feminina naquele momento
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
"Infelizmente, não conseguimos dar continuidade a isso. Não quer dizer que foi falta de treino, de empenho. A gente precisa de uma reciclagem. Na minha prova (400 m medley), dentro do Brasil, não tenho nenhuma adversária", disse a pernambucana